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Distúrbios no Mundo Árabe

Ban Ki-moon chega à Rússia nesta 5ª feira para abordar conflito sírio

16 mai 2013 - 06h28
(atualizado às 06h50)
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chega nesta quinta-feira à Rússia para abordar os principais problemas da atualidade internacional com as autoridades do Kremlin e, em particular, a situação no Oriente Médio e na Síria.

Em sua sexta visita a este país como líder do organismo mundial, Ban se reunirá com o presidente russo, Vladimir Putin, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e outras autoridades do país.

Esta viagem se concretiza depois do anuncio das propostas articulada pela Rússia e Estados Unidos há uma semana, a qual visa realizar uma conferência internacional sobre a Síria com a participação de todas as partes envolvidas no conflito e poderia ocorrer já no final deste mês.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na última terça-feira que essa conferência vai acontecer em Genebra "nas próximas semanas".

"Naqueles países onde a luta continua, especialmente na Síria, nós, da comunidade internacional, temos o dever de atuar e pôr fim ao derramamento de sangue", ressaltou Ban em entrevista concedida à agência russa "Interfax" antes do início de sua viagem.

O secretário-geral da ONU visitará Moscou e a cidade balneária de Sochi antes de empreender seu retorno a Nova York no próximo dia 19 de maio, segundo a agenda anunciada pelo organismo mundial.

Outro dos assuntos centrais das conversas de Ban com Putin, que serão realizadas amanhã em Sochi, um balneário às margens do Mar Negro, será a situação na península de Coreia.

Em relação a este assunto, o líder da ONU indicou que "a comunidade internacional respondeu com contundência e equilíbrio os testes nucleares, ameaças e outras provocações da República Popular Democrática da Coreia (do Norte)".

Ban insistiu na necessidade do governo norte-coreano modificar sua política e voltar a mesa de negociações, ao mesmo tempo em que recomendou o regime de Pyongyang "centrar sua atenção no bem-estar da população do país".

EFE   
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