Ataques de militantes muçulmanos na Tailândia deixam 3 mortos
Pelo menos três pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em diversos ataques perpetrados com fuzis M16 e AK47 por supostos militantes muçulmanos no sul da Tailândia.
Dois fazendeiros morreram e outros dez ficaram feridos ontem na província de Pattani, quando vários rebeldes em motocicletas atacaram uma caminhonete na qual viajavam trabalhadores rurais, informou o jornal Bangcoc Post neste sábado. Outra pessoa morreu baleada quando se dirigia a uma casa de chá em uma cidade na mesma província, segundo testemunhas.
Os atentados com armas leves, explosivos e assassinatos em Pattani, Narathiwat e Yala se repetem quase diariamente apesar da presença 40 mil soldados das forças de segurança e da vigência do estado de exceção.
Mais de 5,3 mil pessoas morreram, pelo menos 157 delas professores, em sua maioria budistas, e outras nove mil ficaram feridas no sul da Tailândia em ataques desde que o movimento separatista islâmico retomou as armas há sete anos.
Os insurgentes denunciam a discriminação que sofrem por parte da maioria budista do país e exigem a criação de um Estado islâmico que integre estas três províncias, que configuraram o antigo sultanato de Pattani, anexado pela Tailândia há um século.