As Nações Unidas afirmaram nesta segunda-feira que o armistício de 1953 que pôs fim à guerra da Coreia segue vigente, apesar da decisão de Pyongyang de denunciá-lo. "O acordo de armistício continua sendo válido e segue em vigor", ressaltou o porta-voz da ONU Martin Nesirky. "Os termos do armistício não permitem que nenhuma das partes se livre unilateralmente (do cumprimento)", acrescentou.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, considerou que o documento é "essencial" e pediu que a Coreia do Norte "continue respeitando seus termos tal como foram aprovados pela Assembleia Geral da ONU".
A Coreia do Norte anunciou na sexta-feira que anulava os acordos de não-agressão com a Coreia do Sul e que cortaria o telefone vermelho instalado entre ambos os países, algumas horas depois de a ONU ter decidido novas sanções contra o país.
Soldados sul-coreanos conversam em cima de tanque durante exercício militar conjunto entre tropas de seu país e dos Estados Unidos em Paju, nas proximidades da fronteira com a Coreia do Norte. Os dois países iniciaram o evento anual nesta segunda-feira, mesmo dia em que a Coreia do Norte declarou "completamente nulo" o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-53) e garantiu que está se preparando para uma guerra iminente contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos
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Militares sul-coreanos montam cercas durante a sessão de exercícios desta segunda-feira. A Coreia do Sul, através do Ministério da Unificação, assegurou que o acordo de armistício não foi invalidado, pois, legalmente, sua anulação requer a conformidade das duas partes, como indica o texto assinado pelas duas Coreias no dia 27 de julho de 1953
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Militares sul-coreanos se preparam para eventual conflito armado. Na quinta-feira passada, a ONU impôs novas sanções econômicas e comerciais por conta do teste nuclear de 12 de fevereiro, o terceiro do país após os realizados em 2006 e 2009
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Imagem da televisão estatal norte-coreana KCNA mostra soldados do país durante exercício militar em local não identificado
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Manifestantes sul-coreanos usam máscaras e seguram cartazes durante protesto contra a realização dos exercícios anuais em frente à embaixada dos Estados Unidos em Seul. Eles pedem que Sul e Norte negociem a paz permanente e que não haja uma escalada de ameaças entre os dois países. Nos cartazes se lê: "Quando a guerra ocorrer, todos os 70 milhões morrerão" - uma referência à população combinada das duas Coreias
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Tanques sul-coreanos manobram durante o exercício militar anual "Key Resolve" realizado por Coréia do Sul e EUA, que começou hoje e vai até o dia 21. A Coreia do Norte aponta a realização dos exercícios como o fator que desencadeou suas ações
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Imagem da KCNA mostra soldados norte-coreanos sendo transportados para local de treinamento militar
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Manifestantes mascarados pedem o fim das tensões entre os países
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Grupo de idosos se uniu aos protestos contra os exercícios militares e pela paz na Península Coreana
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Grupo de manifestantes rasga imagem do líder norte-coreano Kim Jong-un durante manifestação paralela de apoio à presidente Park Geun-hye e contra a Coreia do Norte em frente ao palácio presidencial em Seul
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Manifestantes pedem paz perto da embaixada americana em Seul