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Ásia

Após rejeitar pedidos, Indonésia executará sete estrangeiros

Um francês, um brasileiro e dois australianos condenados por tráfico de drogas enfrentarão o pelotão de fuzilamento em breve

29 jan 2015 - 09h26
(atualizado às 12h21)
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<p>Foto de 8 de junho de 2004 do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado na Indonésia</p>
Foto de 8 de junho de 2004 do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado na Indonésia
Foto: Beawiharta / Reuters

A Indonésia está pronta para executar sete estrangeiros que estão no corredor da morte, entre eles o brasileiro Rodrigo

Muxfeldt Gularte

, após rejeitar os pedidos de clemência, apesar das críticas por parte da comunidade internacional.

As autoridades já haviam informado que dois australianos condenados por tráfico de drogas tiveram os pedidos de clemência negados pelo presidente indonésio, Joko Widodo. Eles devem enfrentar, em breve, o pelotão de fuzilamento.

O porta-voz do gabinete da Procuradoria-Geral, Tony Spontana revelou que também foram recentemente negados os pedidos de clemência de mais cinco estrangeiros, incluindo um francês, também condenados por tráfico de drogas. No corredor da morte, estão, na mesma situação, mais quatro cidadãos indonésios.

“O gabinete do procurador-geral tem 11 condenados no corredor da morte prontos para serem executados”, disse, na noite de quarta-feira (28), Tony Spontana, indicando que ainda não foi tomada uma decisão sobre o dia e o local das execuções.

A Indonésia matou, no início do mês, seis condenados por crimes relacionados com drogas, incluindo cinco estrangeiros, numa ação que causou o repúdio do Brasil e da Holanda – cujos cidadãos figuraram entre os executados –, levando os respectivos governos a chamar seus embaixadores para consultas.

No dia 17 de janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado na Indonésia por tráfico de drogas. Ele foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior. 

Com informações da Agência Lusa.

Agência Brasil Agência Brasil
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