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Ásia

Após lançamento de mísseis, Kim Jong-un visita unidade militar

21 mai 2013 - 02h55
(atualizado às 08h48)
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Após o lançamento de seis mísseis desde o último sábado, a Coreia do Norte informou nesta terça-feira que seu presidente, Kim Jong-un, realizou uma visita a uma unidade do Exército.

"Kim inspecionou a Unidade 405 do Exército Popular da Coreia", indicou a agência de notícias estatal KCNA, que especificou que o líder presenteou às tropas e, inclusive, os encorajou a "defender a querida pátria socialista com a firmeza de um muro de ferro".

As últimas visitas de Kim divulgada pela imprensa estatal norte-coreana tinham ocorrido no final de março, em plena etapa de tensão com Coreia do Sul e Estados Unidos.

Em sua mais recente visita aos soldados, reproduzida hoje pela KCNA em um comunicado que não especificava a data, Kim Jong-un, ao contrário das anteriores, nas quais pediu às tropas se preparar para enfrentar os "inimigos" do regime, não fez referências a Coreia do Sul e aos EUA.

Segundo analistas, apesar dos recentes lançamentos por parte de Pyongyang, esse sinal apenas comprova a redução da tensão na península coreana.

Ontem, o Exército Popular norte-coreano lançou desde sua costa oriental a águas do Mar do Leste (Mar do Japão) os dois últimos projéteis de um total de seis disparados em três dias.

Os EUA minimizou a importância dos lançamentos norte-coreanos e apontou que, a principio, eles não descumprem disposição internacional alguma ao se tratar de mísseis de curto alcance.

Por sua parte, o governo americano anunciou que realizará nesta terça-feira um teste de seu míssil intercontinental Minuteman III, um lançamento que foi adiado anteriormente como um gesto conciliador em direção a Pyongyang.

No último mês de dezembro, a Coreia do Norte lançou um foguete de longo alcance e, em fevereiro, realizou um teste nuclear, ações que resultaram em novas sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Entre março e início de abril, o regime de Kim Jong-un elevou a tensão na região ao lançar contínuas ameaças de guerra a Seul e Washington, embora tenha rebaixado seu tom posteriormente.

EFE   
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