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Ásia

Agência: Kim Jong-un mandou fuzilar vice-primeiro-ministro

De acordo com a agência sul-coreana de notícias Yonhap, o líder da Coreia do Norte teria ordenado o fuzilamento em maio deste ano

12 ago 2015 - 07h57
(atualizado às 09h11)
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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou neste ano o fuzilamento de seu vice-primeiro-ministro, Choe Yong-on, segundo informou nesta quarta-feira (12) a agência sul-coreana de notícias Yonhap, que cita fontes não identificadas.

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Kim Jong-un teria ordenado fuzilamento do próprio vice-primeiro-ministro por ele ter discordado da política florestal adotada pelo líder norte-coreano
Kim Jong-un teria ordenado fuzilamento do próprio vice-primeiro-ministro por ele ter discordado da política florestal adotada pelo líder norte-coreano
Foto: KCNA / Reuters

Esta suposta nova execução ordenada pelo ditador norte-coreano seria uma amostra adicional de que o jovem Kim, que acredita-se que tenha pouco mais de 30 anos, mantém o controle da elite do Estado com mão de ferro, segundo a Yonhap.

Segundo a fonte anônima, Choe foi executado em maio após mostrar sua inconformidade com relação à política florestal do líder norte-coreano.

Neste ano, o Serviço Nacional de Inteligência (NIS) sul-coreano garantiu que Kim reforçou seu domínio com uma política brutal de expurgos que inclui a execução recente de cerca de 70 membros do alto escalão do Partido dos Trabalhadores e do Exército Popular.

Entre estas execuções estaria a do ex-ministro de Defesa, Hyun Yong-chol, que, segundo membros do NIS, morreu com fogo de artilharia.

Contrastar a veracidade destas informações é quase impossível devido ao extremo sigilo do país asiático.

No final de 2013, Kim Jong-un ordenou a execução de seu tio político, Jang Song-thaek (casado com sua tia, Kim Kyong-hui), por "traição". Jang chegou a ser considerado como a segunda figura mais poderosa do regime, e, neste caso, a própria Coreia do Norte tornou pública a execução, algo muito pouco habitual.

Kim Jong-un chegou ao poder depois que seu pai, Kim Jong-il, faleceu em dezembro de 2011 e se transformou assim no terceiro membro da dinastia iniciada por Kim Il-Sung (1912-1994), fundador da Coreia do Norte e considerado hoje em dia como "presidente eterno" do país, que é conhecido pelo culto exacerbado aos seus líderes.

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EFE   
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