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Ásia

Afeganistão: 100º soldado da Otan é morto no ano

16 jul 2013 - 03h46
(atualizado às 03h57)
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Um soldado da Otan no Afeganistão morreu nesta terça-feira após um ataque talibã, informou o contingente internacional, que apontou que, com o registro desta, o número de militares da missão mortos no país em 2013 chegou a 100.

De acordo com o portal independente iCasualties.org, a missão da Otan no Afeganistão (Isaf) confirmou a morte do militar em um comunicado, no qual não informou o lugar do incidente e nem a nacionalidade da vítima, uma prerrogativa que corresponde a cada país membro do organismo.

Embora a guerra afegã se encontre em um de seus momentos mais sangrentos desde seu começo em 2001, o número de soldados mortos entre as tropas aliadas é o menor em mais de meia década.

Nos primeiros seis meses deste ano, 95 soldados da Isaf morreram em conflito, o número mais baixo desde 2006, quando morreram 75 militares no mesmo período, segundo os dados do site citado.

No entanto, 299 policiais afegãos morreram no último mês de junho, um aumento de 22% com relação ao mesmo período de 2012.

O Ministério da Defesa do Afeganistão afirmou ontem que o número de ataques talibãs em Cabul, a capital de país, aumentaram em relação ao último ano, assim como as baixas entre as forças de segurança do Afeganistão, embora não tenha oferecido dados concretos.

Segundo a missão civil da ONU no Afeganistão (Unama), o número de civis mortos ou feridos também aumentou no país asiático, com 2.499 mortos ou feridos nos primeiros cinco meses de 2013, 24% a mais do que o registrado no mesmo período do último ano.

A retirada das tropas de combate internacionais foi iniciada em 2011 e, de acordo com a previsão, deverá ser finalizado em 2014, embora EUA e algumas potências estrangeiras cogitem a possibilidade de manter alguma presença militar no país após essa data.

Na última fase da transição de segurança, iniciada em junho, a polícia e o Exército afegãos substituirão de maneira gradual às tropas internacionais dos 95 distritos que ainda estão sob seu controle.

EFE   
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