Advogados do distrito onde uma jovem estudante foi estuprada por vários homens disseram que não representarão os seis detidos (um deles é adolescente) acusados pelo ataque, que culminou com a morte da mulher de 23 anos, de acordo com a CNN.
Os 11 advogados que compõem o conselho executivo da Associação Saket Bar afirmaram nessa quarta-feira não representar os acusados por conta da natureza do crime, que provocou protestos por todo o país e chamou a atenção mundial.
Além disso, a associação apelou para que seus 7 mil membros também se recusem a defender os acusados, de acordo com o seu presidente, Rajpal Kasana. “Nós não estamos pegando esse caso por razões de humanidade”, disse.
O boicote da organização, no entanto, não significa que os homens detidos por conta do estupro não terão defesa no julgamento. Advogados de outros distritos, ou aqueles apontados pela justiça, podem cumprir a função.
"Queremos deixar claro que não vamos obstruir ou atrapalhar qualquer advogado que seja apontado pela justiça ou que decida representar os acusados", afirmou Kasana, que acrescentou que eles sabem que os detidos devem ser representados por alguém.
O apelo para que advogados locais não representem os acusados pelo crime não tem precedentes, de acordo com a CNN, mas justificado "porque todos estão emocionalmente ligados ao caso", declarou Rajpal Kasana.
Manifestante grita em protesto contra a violência em Nova Délhi após um estupro coletivo
Foto: Reuters
Jovem lança de volta uma bomba de gás lacrimogêneo jogava pela polícia
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Soldados usam jatos de água para dispersar manifestantes
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Jato d'água atinge manifestante enquanto a polícia tenta dispersar o protesto em frente ao Palácio Presidencial indiano, em Nova Délhi
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Bomba de gás lacrimogêneo é lançada por policiais contra manifestantes em frente à sede do governo
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Policiais carregam garota que protestava em frente ao Palácio Presidencial indiano, em Nova Délhi. Uma manifestação contra o estupro coletivo sofrido por uma estudante de medicina em um ônibus da cidade terminou em confronto nesta quarta-feira. Milhares de pessoas foram à sede do governo para pedir medidas de combate à violência contra mulheres no país
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Estudantes sikh pedem a pena de morte para autores do estupro coletivo de uma estudante indiana, em Srinagar, na região indiana da Caxemira. A jovem foi violentada por seis homens em Nova Délhi na semana passada. O crime gerou uma onda de protestos pelo país. Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro Manmohan Singh prometeu tomar medidas para coibir a violência contra as mulheres
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Estudantes sikh protestam contra o brutal estupro coletivo em Srinagar. A jovem vítima, que não teve a idade revelada, está sendo tratada em Cingapura. Médicos dizem que o estado dela é "extremamente crítico"
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Policiais controlam manifestação de estudantes pedindo justiça para vítimas de estupro em Nova Délhi
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Estudante de Nova Délhi carrega placa em que se lê: "Justiça para todos sobreviventes de estupro"
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Índia: milhares protestam contra violência após estupro coletivo
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Índia: milhares protestam contra violência após estupro coletivo
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Indianas participam de manifestação noturna em Nova Délhi
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Milhares saíram às ruas em protesto pacífico em memória à vítima de um estupro coletivo em Nova Délhi
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Indianas participam de manifestação noturna em Nova Délhi
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Cidadãos acendem velas em nome das vítimas de estupro na Índia
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Manifestante canta e grita durante protesto na Índia contra os casos de estupro
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Índia: milhares protestam contra violência após estupro coletivo
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Manifestantes fazem ritual com fogo em homenagem à jovem vítima de estupro coletivo
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Outro manifestante sugere o enforcamento dos homens que estupraram a estudante de 23 anos
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Jovens exibem cartazes pedindo que estupradores sejam queimados como punição
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Cartazes comparam estupradores a câncer, pedem um posição do governo e clamam que a situação indiana não seja ignorada pelo povo, pelos governantes nem pela polícia
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Manifestantes acendem velas em homenagem a jovem que morreu após ser estuprada e jogada de ônibus em movimento
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Estudantes do partido de oposição Bharatiya Janata tentam romper barreira policial durante protesto por morte de jovem estuprada por seis homens
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Jovem segura cartaz com desenho de uma mulher e a inscrição "basta!"
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Estudantes seguram velas enquanto rezam por vítima de estupro coletivo na Índia
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Estudantes indianas formam números representando a chegada do Ano-Novo durante cerimônia de oração. Acima delas, flores formam as palavras "condolências a Damini", nome simbólico dado à vítima de estupro