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Ásia

Acusado de estuprar indiana diz que foi torturado pela polícia

10 jan 2013 - 14h58
(atualizado às 15h01)
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Um dos cinco homens acusados do estupro e assassinato de uma estudante indiana disse que a polícia o torturou enquanto ele estava detido, e ele e pelo menos três de seus coréus alegam ser inocentes, informaram advogados na quinta-feira. Os cinco acusados chegaram a tribunal para uma audiência fechada com os rostos cobertos por lenços, e acompanhados pela primeira vez pelos advogados de defesa.

A estudante de fisioterapia de 23 anos de idade morreu em 29 de dezembro, duas semanas depois de ter sido espancada e estuprada em um ônibus em movimento, em Nova Délhi, sendo, em seguida, jogada sangrando na rua. Houve protestos nacionais contra a falha do governo em conter o aumento da violência contra as mulheres.

Um dos homens, Mukesh Singh, o irmão de um motorista de ônibus que a polícia disse que era o líder da quadrilha, irá basear sua defesa na brutalidade policial, afirmou seu advogado. "Mukesh foi ilegalmente torturado sob a custódia da polícia", disse o advogado, Manohar Lal Sharma.

Os cinco são acusados de assassinato, estupro em quadrilha e sequestro, e promotores disseram que vão pedir pena de morte. Um sexto suspeito está sendo investigado separadamente para determinar se ele tem menos de 18 anos, como ele alega. Se for menor de idade, ele será julgado em um tribunal juvenil e, se acusado, irá para uma casa correcional, não uma prisão, com pena máxima de três anos.

O motorista do ônibus e suposto líder da gangue Ram Singh disse que era inocente durante uma reunião de duas horas com seu advogado, V.K. Anand, na prisão Tihar, contou o advogado. Dois outros acusados, o assistente de ginástica Vinay Sharma e o limpador de ônibus Akshay Kumar Singh, disseram que foram falsamente acusados, segundo o advogado A.P. Singh.

Ainda não foi designado um advogado para o quinto homem e não se sabe o que ele disse ao tribunal ou como pretende apelar.

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