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Arábia Saudita prende 431 suspeitos de integrar o EI

Organização era dirigida de fora do país, através de Al Shibani, e era estruturada em pequenas células sem conexão entre si

18 jul 2015 - 13h11
(atualizado às 16h13)
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Maioria dos detidos são de nacionalidade saudita, além de iemenitas, egípcios, sírios, jordanianos, argelinos, nigerianos, chadianos e de outras nacionalidades que não puderam ser identificadas pelas autoridades
Maioria dos detidos são de nacionalidade saudita, além de iemenitas, egípcios, sírios, jordanianos, argelinos, nigerianos, chadianos e de outras nacionalidades que não puderam ser identificadas pelas autoridades
Foto: Twitter

As autoridades sauditas anunciaram neste sábado a detenção de 431 pessoas supostamente envolvidas com uma "organização terrorista que foi desarticulada e se vinculava ao grupo jihadista Estado Islâmico", conforme informou a agência oficial de notícias saudita SPA.

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério do Interior, general Mansur al Turki, e o chefe das investigações, Bassam Al Atia, confirmaram a desarticulação de várias células terroristas que integravam essa rede e seu líder, identificado como Hadi al Shibani.

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A organização era dirigida de fora do país, através de Al Shibani, e era estruturada em pequenas células sem conexão entre si, por razões de segurança.

A maioria dos detidos são de nacionalidade saudita, além de iemenitas, egípcios, sírios, jordanianos, argelinos, nigerianos, chadianos e de outras nacionalidades que não puderam ser identificadas pelas autoridades.

Alguns dos detidos eram ativos na rede social Twitter, na qual apoiavam os atos do EI e incitavam à violência contra os xiitas, e muitos não têm antecedentes criminais, mas foram recrutados pelo grupo jihadista, segundo os investigadores.

O Ministério do Interior não revelou a identidade de todos os detidos, mas publicou os nomes e fotografias dos mais destacados.

Os detidos são suspeitos de envolvimento em vários ataques e explosões, entre eles os dois atentados contra mesquitas xiitas na região de Al Qatif, no leste da Arábia Saudita, em maio e novembro.

As autoridades calculam que 37 pessoas, entre civis e policiais, morreram nas operações levadas a cabo até o momento pela organização, além de seis terroristas.

Com essa operação, as autoridades sauditas evitaram vários ataques que a organização supostamente planejava. O mais importante teria sido contra uma mesquita pertencente às forças antidistúrbios, com capacidade para até três mil fiéis na capital Riad.

A organização também se dispunha a atacar sedes diplomáticas estrangeiras e forças de segurança sauditas, segundo as investigações.

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EFE   
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