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Arábia Saudita anuncia grandes manobras militares no O. Médio com 19 aliados

14 fev 2016 - 15h03
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A Arábia Saudita anunciou neste domingo a chegada ao país das tropas de 19 de seus Estados aliados que participarão dos exercícios militares "Trovão do Norte", qualificados como os "mais importantes" da zona, segundo a agência oficial de notícias "SPA".

As manobras se desenvolverão no complexo militar do Rei Khaled, situado na cidade Hafr al Batin, no nordeste do reino.

A "SPA" garantiu que os exercícios são os mais destacados realizados até o momento pelo número de participantes, que serão no total 20 países, entre árabes, muçulmanos e outros aliados, além de uma força conjunta dos membros do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).

Participam dos exercícios, além da Arábia Saudita, os Exércitos dos Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Bahrein, Omã, Catar, Kuwait, Egito, Tunísia, Marrocos, Djibuti, Comores e Sudão, todo eles árabes e muçulmanos sunitas.

Além disso, participam os Estados subsaarianos do Senegal, Mauritânia e Chade, e os asiáticos das Maldivas, Malásia, Ilhas Maurício e Paquistão, todos eles com uma maioria ou uma porção da população muçulmana.

Segundo a "SPA", as manobras são também as mais grandes em quanto que ao armamento que será usado nelas, "que reflete a quantidade e a qualidade" dos Exércitos participantes.

Nos exercícios haverá aviões de combate de diferentes tipos e sistemas de defesa aérea, assim como tropas de artilharia e infantaria, e das Marinhas militares.

A agência de notícias saudita garantiu que "Trovão do Norte" é "uma mensagem claro da Arábia Saudita e seus irmãos e amigos", os quais "estão unidos para fazer frente a todo tipo de desafios e para preservar a paz e a estabilidade na região", ao mesmo tempo que destacam seu "preparação total para preservar a segurança da zona".

Até este momento, o reino não tinha anunciado oficialmente as manobras e poucos detalhes tinham transcendido sobre as mesmas, embora a imprensa local vem falando delas desde na semana passada.

Riad anunciou no mês passado de dezembro a criação de uma ampla "aliança islâmica antiterrorista", formada por 34 países, muitos dos quais estão incluídos nos atuais exercícios, mas essa coalizão militar ainda não se concretizou.

EFE   
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