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Apuração final confirma vitória de conservador, mas necessidade de 2º turno

11 mai 2015 - 19h41
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A Comissão Eleitoral polonesa anunciou nesta segunda-feira os resultados definitivos do primeiro turno das eleições presidenciais realizadas no domingo passado na Polônia, que confirmam a vitória do conservador Andrzej Duda, que enfrentará o atual presidente, Bronislaw Komorowski, no segundo turno.

Duda conseguiu 34,76% dos votos, enquanto o liberal Komorowski obteve 33,77%.

Os dois candidatos de direita foram os mais votados e disputarão a presidência no segundo turno do próximo dia 24 de maio, já que nenhum dos dois conseguiu superar o 50% dos votos necessário para proclamar-se presidente do país no primeiro turno.

Especialmente destacável foi a ascensão de um estreante na cena política polonesa, Pawel Kukiz, ex-estrela de rock e considerado antissistema, que obteve 20,8% dos votos, acima do que indicavam as pesquisas prévias à votação, se posicionando como o terceiro candidato mais votado.

Tanto Duda como Komorowski sabem que os próximos dias serão decisivos para conquistar o eleitorado polonês, já que ambos chegam muito igualados para o segundo turno.

Nesse sentido, os eleitores de Kukiz serão determinantes para desiquilibrar a balança a favor de Duda ou Komorowski, mas o ex-músico ainda não se pronunciou a favor de nenhum dos dois candidatos.

Os dados oficiais também confirmam a derrocada da esquerda polonesa, já que a candidata do partido socialista SLD, Monika Ogórek, foi a quinta mais votada, com apenas 2,38% dos sufrágios, atrás inclusive do monárquico Korwin-Mikke, com 3,26%.

A pouca afluência de eleitores às urnas foi o destaque negativo destas eleições, uma vez que a participação se situou em 48,96% do eleitorado, o que representa um retrocesso em relação a pleitos anteriores.

A apuração das cédulas desta votação é feita manualmente para evitar a situação vivida durante as eleições locais de novembro do ano passado, nas quais um problema informático atrasou a divulgação dos resultados definitivos em uma semana.

EFE   
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