PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Mundo

Após protestos por morte de jovem negro, Ferguson vive estado de emergência

10 ago 2015 - 20h14
Compartilhar
Exibir comentários

O condado de St. Louis, no estado norte-americano do Missouri, declarou hoje (10) estado de emergência, depois dos protestos que marcaram um ano da morte de Michael Brown, de 18 anos, em agosto do ano passado. Brown estava desarmado quando foi atingido por tiros disparados pela polícia.

Hoje à tarde, manifestantes marcharam até o tribunal Thomas F. Eagleton para pedir justiça. Ativistas clamaram um dia de desobediência civil para esta segunda-feira. A polícia cercou o prédio e prendeu 56 manifestantes.

No domingo (9), o protesto começou pacificamente em Ferguson. Moradores fizeram uma caminhada e um minuto de silêncio em homenagem ao jovem assassinado. No fim da noite, um rapaz foi gravemente ferido e segue internado em estado grave.

Autoridades informaram que o jovem ferido atirou contra os policiais. O chefe da polícia, Jon Belmar, disse que o rapaz atirou contra os agentes de dentro de um carro. Depois, encurralado, teria descido atirando e foi atingido.

O jovem, identificado como Tyrone Harris, de 18 anos, está internado, mas oficialmente preso, acusado de cometer pelo menos quatro crimes. A polícia de St. Louis divulgou fotos da viatura usada pelos policias no momento da ação com três marcas de tiros. Ouvida pela rede de televisão CNN, uma tia do jovem afirmou que não houve confronto com a polícia.

A secretária de Justiça dos Estados Unidos, Loretta Lynch, condenou a violência em Ferguson. Ela disse que trabalha para fortalecer a confiança entre as forças policiais e a comunidade.

Os protestos marcam um ano da morte de Michael Brown pelo policial Darren Wilson, que não foi incriminado pela morte. Em março, o Departamento de Justiça anunciou que não apresentaria acusações criminais contra Wilson por entender que ele agiu em legítima defesa.

Logo depois da morte de Michael Brown, em 2014, surgiram outros casos de negros mortos enquanto estavam desarmados por policiais brancos em cidades como Nova York, Baltimore, Los Angeles, Cincinanati e mais recentemente em Arlington, no Texas. As mortes motivaram vários protestos nos Estados Unidos.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Publicidade