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Após 4 meses, polícia belga detém suspeito de participar de ataques em Paris

18 mar 2016 - 17h21
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Após quase quatro meses em fuga, foi detido hoje (18) em Bruxelas, Salah Abdeslam, o mais procurado entre os suspeitos de participação nos atentados de novembro em Paris. Ferido na perna, Abdeslam foi detido durante uma operação policial  juntamente com outro suspeito. A Procuradoria Federal belga ainda não confirmou se estes eram os dois homens que fugiram após o tiroteio de segunda-feira (14) passada na região de Forest, na capital belga.

De acordo com a imprensa belga, o segundo homem detido foi identificado como Soufyane Kayal, que tem ligações a Mohamed Belkaid, morto durante a operação policial de segunda-feira.

A operação antiterrorista desta sexta-feira teve prosseguimento na região de Molenbeek, onde um terceiro suspeito escondeu-se em um apartamento.

A captura de Abdeslam, que esteve em Paris na noite dos ataques que provocaram mais de 130 mortes, precipitou-se após um confronto segunda-feira, em Forest, no qual seis agentes (quatro belgas e dois franceses) foram surpreendidos com tiros de armas automáticas ao chegar a um apartamento que julgavam desabitado. No tiroteio, quatro agentes foram feridos sem gravidade e Belkaid, um suposto jihadista, morreu. Ao lado do corpo, foi encontrada uma bandeira do Estado Islâmico. Dois homens conseguiram fugir e eram ativamente procurados.

Após serem descobertas impressões digitais de Salah Abdeslam no apartamento de Forest, as autoridades intensificaram a “caça ao homem”. Segundo uma estação de TV belga, após a fuga, Abdeslam e seu cúmplice fizeram contato com um indivíduo que era vigiado há vários meses, o que permitiu à polícia seguí-los até à Rue des Quatre Vents, no bairro de Molenbeek, de onde partiram ou eram originários alguns dos terroristas envolvidos nos ataques de Paris.

A operação foi acompanhada pelo primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, e pelo presidente da França, François Hollande, que, depois de participar de reunião do Conselho Europeu, foram para o gabinete do chefe do governo belga.

Agência Brasil Agência Brasil
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