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América Latina

Em país caracterizado pela instabilidade, Correa tenta resistir

30 set 2010 - 15h40
(atualizado às 18h37)
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O presidente do Equador, Rafael Correa, que assumiu em 2007 o mandato que deve terminar em 2011, resistia nesta quinta-feira a uma revolta de policiais e militares, em um país caracterizado pela instabilidade institucional, que teve oito presidentes desde 1997.

Veja momento em que presidente do Equador é atacado:

A tentativa de golpe era liderada por policiais e militares que se rebelaram contra uma lei que eliminou benefícios aos oficiais.

Economista de esquerda de 47 anos, aliado do presidente venezuelano Hugo Chávez, Correa foi vítima de bombas de gás lacrimogêneo ao tentar enfrentar os oficiais em um quartel de Quito.

O presidente Abdalá Bucaram, que assumiu em 1996, durou menos de um ano e foi destituído em 1997 pelo Congresso, que o declarou "mentalmente incapaz" para exercer o mandato.

Foi substituído brevemente pela vice-presidente Rosalía Arteaga, até que o Congresso designou Fabián Alarcón como presidente interino, que convocou eleições antecipadas.

Jamil Mahuad assumiu em 1998, depois de vencer as eleições antecipadas, mas foi derrocado em janeiro de 2000 durante uma revolta indígena apoiada pelo grupo de oficiais do Exército, liderados pelo coronel Lucio Gutiérrez.

Posteriormente, Gutiérrez recebeu baixa e foi preso por seis meses, e o vice-presidente Gustavo Noboa assumiu o cargo, para culminar o mandato de Mahuad em 2003.

Gutiérrez assumiu o poder em 2003, mas em 2005 foi derrocado em meio a protestos populares. O Congresso declarou o cargo vacante em abril desse ano, e o ex-coronel foi substituído por seu vice-presidente, Alfredo Palacio, até culminar o mandato em 2007, ano em que Rafael Correa assumiu.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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