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Política

Brasil expressa "solidariedade" ao governo do Equador

30 set 2010 - 15h36
(atualizado às 21h54)
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O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, entrou em contato com seu colega do Equador, Ricardo Patiño, para expressar "solidariedade" ao governo e "à democracia" da nação, perante os protestos convocadas por policiais e militares. Amorim "tomou conhecimento com preocupação das manifestações no Equador", diz uma nota divulgada pelo Itamaraty.

O comunicado assinala que Amorim, que se encontra no Haiti, falou por telefone com Patiño e transmitiu "total apoio e solidariedade do Brasil ao governo do presidente Rafael Correa e às instituições democráticas" da nação andina.

Também explica que o ministro brasileiro "mantém o presidente Luiz Inácio Lula da Silva informado sobre as gestões em curso para uma resposta firme e coordenada do Mercosul, da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Organização dos Estados Americanos (OEA)". Essas gestões, segundo o Itamaraty, "repudiarão qualquer desrespeito a ordem constitucional no país irmão".

O presidente equatoriano informou que está refugiado em um hospital da polícia, onde recebe tratamento para uma lesão sofrida na perna, e se encontra rodeado por manifestantes que impedem sua saída. Centenas de policiais cercam o hospital em protesto por um projeto de lei que está sendo debatido na Assembleia Nacional e propõe eliminar incentivos salariais e profissionais.

EFE   
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