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América Latina

Simpatizantes de Correa fazem protesto em frente a palácio

30 set 2010 - 15h11
(atualizado às 20h29)
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Centenas de simpatizantes do governo equatoriano concentravam-se nesta quinta-feira em frente ao Palácio de Carondelet, sede do Executivo em Quito, para expressar seu apoio ao presidente Rafael Correa, que denunciou uma tentativa de golpe de Estado ao enfrentar uma rebelião policial e militar.

Veja momento em que presidente do Equador é atacado:

Membros do movimento governista Alianza País, assim como organizações indígenas e camponesas, continuavam engrossando a concentração na praça da Independência, no centro colonial da capital, em apoio à "revolução cidadã" liderada por Correa.

"Há uma vigília pela defesa da democracia e pelo companheiro presidente Correa", disse o secretário particular do presidente, Galo Mora, que junto a ministros e legisladores governistas mantém-se no terraço da casa de governo, onde se comunicam com partidários. Mora completou que "cada vez se concentra mais gente para defender esse processo democrático" e assegurou que a popularidade de Correa, no poder desde janeiro de 2007, é de 78% em Quito e de 72% no populoso porto de Guayaquil (sudoeste).

"Essa grande maioria tem que vir a apoiar e receber o presidente", disse Mora aos manifestantes, em um discurso retransmitido em um telão gigante depois que o governo impôs que todos os meios de comunicação transmitissem o canal público de televisão. Correa está em um hospital depois de ter sido "agredido" - segundo informou - por policiais em rebelião devido a uma lei aprovada na quarta-feira pelo Legislativo, que cortará os benefícios dos membros da força pública.

Entenda o conflito

As tropas equatorianas protestam por causa da eliminação de benefícios econômicos incluídos em uma reforma legal proposta pelo presidente Rafael Correa para cortar custos do Estado. No campo político, membros do próprio partido de Correa, de esquerda, estão bloqueando no Legislativo o projeto do governante, o que levou o presidente a considerar a dissolução do Congresso, medida que lhe permitiria governar por decreto até as próximas eleições.

Com informações de agências internacionais

Fonte: Redação Terra
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