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América Latina

Paraguai precisa olhar para futuro, diz chefe da OEA

3 jul 2012 - 18h58
(atualizado às 19h24)
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O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, disse que no Paraguai há disposição para olhar para o futuro, pouco antes de retornar a Washington após uma missão de dois dias para avaliar a crise derivada da destiuição do presidente Fernando Lugo em 22 de junho.

José Miguel Insulza falou à imprensa sobre situação política do Paraguai
José Miguel Insulza falou à imprensa sobre situação política do Paraguai
Foto: EFE

"Há muita disposição, acredito, de olhar para o futuro, de seguir construindo este país", disse Insulza em uma coletiva de imprensa no fim da missão. "Acredito que para isso seja necessário um diálogo, um entedimento, e esperamos que possamos contribuir para isso", sintetizou o chefe da OEA.

Durante sua missão de dois dias, Insulza reuniu-se com o presidente Federico Franco, com o destituído Lugo, com autoridades do Congresso, do Poder Judiciário, e com as autoridades eleitorais. Também dialogou com bispos da Igreja Católica, jornalistas e diretores de veículos de mídia, com líderes de sindicatos da indústria e até com indígenas, segundo relatou.

Disse ter encontrado "uma grande abertura de todo mundo para nos dar toda a informação do caso". Questionado se era irreversível a destituição do presidente Lugo, respondeu que não iria se pronunciar sobre isso.

Declarou que seu relatório sobre a situação política do Paraguai será apresentado na segunda-feira ao Conselho Permanente da OEA. Ao ser consultado sobre se tinha visto alguma anormalidade no país, Insulza disse que do pouco que pôde ver pela janela de seu hotel, "em geral vi que tudo está tranquilo".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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