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América Latina

Universidade chilena investiga "cola" em prova pelo WhatsApp

Cerca de 50 alunos teriam "colado" em uma prova do curso de Engenharia da Universidade Católica do Chile

15 mai 2015 - 15h17
(atualizado às 20h44)
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A Universidade Católica do Chile investiga cerca de 50 alunos que teriam "colado" em uma prova por meio de um grupo do WhatsApp no qual compartilhavam as respostas.

O caso aconteceu no dia 4 de maio em uma prova de eletricidade e magnetismo do curso de Engenharia da instituição. Os envolvidos usaram um grupo no WhatsApp chamado "Churrasco de família" para divulgar as respostas.

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WhatsApp | Foto: Getty
WhatsApp | Foto: Getty
Foto: BBC Mundo / Copyright

A professora percebeu o que estava acontecendo e denunciou o caso às autoridades da universidade, que abriu um inquérito. Juan Carlos de la Llera, decano da Faculdade de Engenharia, afirmou à imprensa local que 18 alunos já reconheceram que "colaram" no exame, mas a suspeita é de que o número de estudantes envolvidos chegue a 50.

"Esses alunos se entregaram antes de saber que a universidade iria levar adiante um processo. Vieram pessoalmente, com muita preocupação e sentindo culpa", disse De la Llera.

O reitor da Universidade Católica, Ignacio Sánchez, repudiou com veemência o caso e o considerou "muito grave".

"O mais importante é a tolerância zero de estudantes e diretores e da universidade para expressar, com força e convicção, que o plágio acadêmico não pode ser tolerado", afirmou.

A investigação interna do caso deve durar dois ou três meses, e os alunos que colaram podem ser expulsos da universidade.

"A punição mínima seria uma advertência, e a máxima é a expulsão", disse o decano da Faculdade de Engenharia, que, no entanto, considerou que tirá-los da universidade seria "exagerado".

EFE   
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