Universidade chilena investiga "cola" em prova pelo WhatsApp
Cerca de 50 alunos teriam "colado" em uma prova do curso de Engenharia da Universidade Católica do Chile
A Universidade Católica do Chile investiga cerca de 50 alunos que teriam "colado" em uma prova por meio de um grupo do WhatsApp no qual compartilhavam as respostas.
O caso aconteceu no dia 4 de maio em uma prova de eletricidade e magnetismo do curso de Engenharia da instituição. Os envolvidos usaram um grupo no WhatsApp chamado "Churrasco de família" para divulgar as respostas.
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A professora percebeu o que estava acontecendo e denunciou o caso às autoridades da universidade, que abriu um inquérito. Juan Carlos de la Llera, decano da Faculdade de Engenharia, afirmou à imprensa local que 18 alunos já reconheceram que "colaram" no exame, mas a suspeita é de que o número de estudantes envolvidos chegue a 50.
"Esses alunos se entregaram antes de saber que a universidade iria levar adiante um processo. Vieram pessoalmente, com muita preocupação e sentindo culpa", disse De la Llera.
O reitor da Universidade Católica, Ignacio Sánchez, repudiou com veemência o caso e o considerou "muito grave".
"O mais importante é a tolerância zero de estudantes e diretores e da universidade para expressar, com força e convicção, que o plágio acadêmico não pode ser tolerado", afirmou.
A investigação interna do caso deve durar dois ou três meses, e os alunos que colaram podem ser expulsos da universidade.
"A punição mínima seria uma advertência, e a máxima é a expulsão", disse o decano da Faculdade de Engenharia, que, no entanto, considerou que tirá-los da universidade seria "exagerado".