PUBLICIDADE

América Latina

Um terço da população rural da América Latina não tem saneamento

30 mai 2013 - 13h49
(atualizado às 14h34)
Compartilhar
Exibir comentários

Um terço da população que vive em zonas rurais da América Latina carece dos serviços básicos de saneamento, apesar das melhorias dos últimos anos, informou nesta quinta-feira o Banco Mundial em uma conferência regional no Panamá.

"Na América Latina e no Caribe, 33% da população rural não conta com serviços básicos de saneamento", indicou o Banco Mundial em resposta a relatórios feitos em 19 países da região que serão apresentados na Terceira Conferência Latino-Americana de Saneamento, que está sendo realizada até sexta-feira no Panamá.

Segundo o Banco Mundial, a cobertura dos serviços de saneamento, incluindo tratamento de esgoto, passou de 80% em 1990 a 87% em 2011 nas zonas urbanas.

Este número ainda está distante da meta de 91% para 2015 que marca os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estipuladas pelas Nações Unidas para o combate à pobreza, adverte o organismo.

Nas zonas rurais, durante o mesmo período, a cobertura de saneamento passou de 38% para 67% e o fornecimento de água potável, de 38% em 1990 para 64% em 2011, segundo o Banco Mundial.

"Os países da América Latina e do Caribe têm uma oportunidade histórica de alcançar o acesso universal aos serviços de saneamento e água potável antes de 2030", afirmou Jorge Ijjász Vásquez, diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial para a região da América Latina e do Caribe.

"Não é suficiente aumentar o investimento em infraestrutura; também são exigidas mudanças substanciais nos hábitos de higiene para obter avanços nos índices de saúde, sobretudo para as crianças da região", acrescentou Ijjász.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade
Publicidade