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América Latina

UE e Cuba realizarão 4ª rodada de negociações nos dias 15 e 16 de junho

4 jun 2015 - 15h56
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A União Europeia (UE) e Cuba realizarão a próxima rodada de negociações para um acordo de diálogo político e de cooperação nos dias 15 e 16 de junho em Bruxelas, informaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes comunitárias europeias.

Esta nova rodada vai acontecer mais de três meses depois da última sessão de conversas efetuada em 5 e 6 de março em Havana, que foi a primeira realizada desde o anúncio dos Estados Unidos e Cuba de sua intenção de normalizar suas relações após permanecer mais de 50 anos congeladas.

No final de março, a chefe da diplomacia comunitária da Europa, Federica Mogherini, realizou uma visita à ilha, enquanto o chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, viajou para Bruxelas um mês depois.

Ambos trataram as negociações entre Bruxelas e Havana para um acordo de cooperação e diálogo político e mostraram seu interesse em acelerar as negociações, a fim de concluir as mesmas no decorrer de 2015.

A UE aprovou em fevereiro de 2014 o mandato para abrir a negociação do primeiro acordo bilateral com Cuba, após constatar "mudanças" nas áreas da economia e nas estruturas sociais da ilha.

A União Europeia e Cuba - o único país da América Latina com o qual o bloco comunitário não tem um tratado bilateral - realizaram uma primeira rodada de conversas em abril de 2014 em Havana e uma segunda em agosto em Bruxelas.

As duas primeiras rodadas se centraram em questões de cooperação, enquanto na terceira foram abordados assuntos mais políticos, relacionados com os direitos humanos e a sociedade civil.

UE e Cuba alcançaram avanços no âmbito de cooperação no futuro acordo, mas também reconheceram âmbitos sensíveis nos quais é preciso seguir trabalhando, como o papel da sociedade civil, o respeito dos direitos humanos e a boa governança.

A União Europeia aplica a Cuba desde 1996 a chamada "posição comum", uma política restritiva que condiciona as relações com a ilha a avanços democráticos e em matéria de direitos humanos.

EFE   
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