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Mundo

Tremor no Haiti provoca evacuação de 30 mil cubanos

13 jan 2010 - 10h25
(atualizado às 11h43)
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Cerca de 30 mil pessoas se deslocaram por cerca de duas horas a lugares altos na localidade oriental cubana de Baracoa na noite da terça-feira, devido ao alerta de tsunami que aconteceu depois do terremoto no Haiti de 7 graus na escala Richter, informou nesta quarta a imprensa oficial.

infográfico haiti info mapa mais próximo
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Foto: Terra

Segundo o jornal Juventud Rebelde, "a palavra 'tsunami', que correu de boca em boca entre os habitantes, fez com que, em apenas 20 minutos, mais da metade do povo, residente na área litorânea, evacuasse o mais rápido possível a zona, diante do temor de ondas gigantes".

Muitos residentes em áreas baixas de Baracoa foram para setores altos pouco após sentirem o tremor, às 16h53 (19h53 de Brasília), até antes que um helicóptero da Defesa Civil cubana sobrevoasse a zona, ao entardecer, para pedir a evacuação.

O alerta de possíveis ondas gigantes, que afetava vários países do Caribe, foi retirada duas horas após emitida pelo Centro de Advertência de Tsunami do Pacífico.

Terremoto

Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. No entanto, devido à precariedade dos serviços básicos do país, ainda não há estimativas sobre o número de vítimas fatais nem de feridos.

O Haiti é o país mais pobre do continente americano. O Brasil comanda cerca de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, enviada ao país em 2004, e tem cerca de 1,3 mil homens na região. As Forças Armadas Brasileiras participaram do socorro às vítimas de furacões no país em 2004 e 2008.

EFE   
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