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América Latina

Temporal no norte do Chile deixa quase 11 mil desabrigados

29 mar 2015 - 18h20
(atualizado às 18h20)
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As autoridades chilenas elevaram neste domingo a 10.996 o número de desabrigados pelas chuvas e inundações em três regiões do norte do país, que até o momento deixaram 12 mortos e 20 desaparecidos.

O diretor do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), Ricardo Toro, entregou um novo balanço da catástrofe e informou que mais de 4.500 desabrigados estão nos albergues públicos. O último relatório não registrou variação no número de vítimas com relação ao balanço apresentado pelo ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, ontem à noite.

Mesmo assim, imprensa chilena informa sobre a descoberta de mais corpos e as próprias autoridades advertiram que o número de mortos e desaparecidos muito provavelmente aumentará nos próximos dias.

As fortes chuvas que caíram no início de semana nas regiões de Coquimbo, Atacama e Antofagasta provocaram o transbordamento de rios e inundações que arrasaram algumas regiões e provocaram graves danos.

Atacama registrou nove das vítimas, onde também vivem as 20 pessoas que estão desaparecidas. Antofagasta computou três corpos, 871 casas gravemente danificadas e 71 totalmente destruídas.

O Ministério da Habitação estima que o número de imóveis que tiveram algum tipo de avaria poderia superar os 14 mil. Além disso, de acordo com o diretor do Onemi, ainda há milhares de pessoas que não têm previsão de receber água potável e eletricidade.

Na região de Atacama um grupo de 13 trabalhadores está isolado e a previsão é de que o resgate seja realizado amanhã pelos organismos de emergência.

Segundo Toro, Atacama manterá o toque de recolher entre 21h e 6h para garantir a segurança e facilitar os trabalhos de limpeza das ruas.

Nas localidades mais devastadas a ajuda humanitária foi chegando de maneira paulatina. Uma embarcação da Marinha carregada com mais de 600 toneladas de produtos, principalmente água, colchões e cobertores, chegou este domingo a Chañaral, uma pequena cidade litorânea na região de Atacama.

Conforme informou a Marinha, a embarcação tem unidade hospitalar e possui equipes especializadas para atender eventuais feridos.

EFE   
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