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América Latina

Sobe para 6 número de militares mortos em ataque a helicóptero no México

4 mai 2015 - 17h11
(atualizado às 17h11)
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O comissário mexicano de Segurança, Monte Alejandro Rubido, elevou nesta segunda-feira para seis o número de militares mortos no ataque de membros do cartel Jalisco Nova Geração (CJNG) a um helicóptero militar nesse estado do oeste do México na sexta-feira.

As provas de DNA infelizmente mostraram que são seis vítimas, disse Rubido em declarações a "Rádio Fórmula", ao lembrar que inicialmente se falava de três militares mortos e três mais desaparecidos.

O helicóptero militar, modelo Cougar, foi atacado com um lança-granadas RPG por um comboio durante um percurso de reconhecimento pela rota Casimiro Castillo-Villa Purificación.

"Não temos um dado definitivo que comprove que o líder do cartel Jalisco Nova Geração, Nemesio Oseguera, conhecido como 'el Mencho', estivesse no comboio, mas alguém importante dentro da estrutura criminal".

"Colaram no motor, o helicóptero pôde manobrar até aterrissar", declarou à emissora "Televisa". Outros dez 10 militares ficaram feridos no ataque, assim como dois policiais.

Rubido assinalou que a Operação Jalisco, que começou na sexta-feira com um reforço da presença de forças federais no estado, procura "golpear" o cartel Jalisco Nova Geração "na vertente operacional, logística e financeira e, claro, também com a neutralização de todos os alvos" prioritários dessa organização.

Este grupo, apontou, tem "uma capacidade de fogo muito significativa".

O grupo surgiu no estado de Colima sob o nome de cartel do Milênio e, após a detenção dos irmãos Oscar, em 2009, e Juan Carlos Nava Valencia, em 2010, Oseguera assumiu a liderança.

Este cartel "se expandiu para algumas outras entidades, como Colima, Guanajuato, Michoacán, e há presença deles inclusive em Veracruz", acrescentou.

O comissário acredita que a presença das forças federais será "fator de dissuasão diante de qualquer tentativa que possa haver deste grupo", apesar de não descartar fatos semelhantes aos de sexta-feira "na eventualidade de uma ação contra os líderes do grupo criminoso".

EFE   
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