Saiba mais: informações sobre terremotos e magnitudes
Um terremoto de magnitude 8,8 sacudiu o centro e o sul do Chile na primeira hora deste sábado, no horário local, abalou edifícios na capital Santiago e gerou um tsunami na costa do país.
A seguir, conheça alguns detalhes sobre a medição da força dos tremores e outras informações relacionadas:
* A magnitude mede a potência de um terremoto pela energia que ele libera em seu epicentro e é determinada pelas leituras dos sismógrafos.
Muitos sismólogos utilizam atualmente o termo "magnitude do momento" para terremotos de média e alta potência. A escala é calculada de maneira diferente da antiga escala Richter, mas os valores são comparáveis.
* A escala é logarítmica. Cada ponto numérico corresponde à liberação de 31 vezes mais energia que a quantidade associada com o valor precedente. Assim, um terremoto de magnitude 7,0 libera cerca de 900 vezes mais energia que um de magnitude 5,0.
Um tremor de magnitude 2,0 é normalmente conhecido como o mais baixo perceptível pelas pessoas.
*O maior terremoto já registrado no Chile ocorreu em 22 de maio de 1960. A magnitude do tremor foi de 9,5. Um tsunami, gerado pelo abalo, atravessou o Oceano Pacífico e deixou dezenas de mortos no Havaí, Japão e outros lugares.
O terremoto de 2004 que gerou um tsunami no Oceano Índico teve magnitude 9,15. Já o que devastou a capital do Haiti, Porto Príncipe, em 12 de janeiro, tinha magnitude 7,0.
* O Japão também utiliza uma outra escala de intensidade sísmica, que vai de 1 a 7, mede a força do abalo e normalmente é mais forte à medida que se aproxima do epicentro de um terremoto.
Em um tremor de magnitude 1,0 na escala do Japão, apenas as pessoas em edifícios podem sentir. No 7,0, é impossível mover-se voluntariamente e os móveis se agitam com violência.
* O epicentro é o local na superfície da Terra verticalmente sobre o foco; o hipocentro, o ponto dentro da Terra onde é gerado o terremoto.
(Fonte: Serviço Geológico dos Estados Unidos (www.usgs.gov)