PUBLICIDADE

América Latina

Resgate na Guatemala é retomado: número de mortos chega a 87

O número de pessoas em paradeiro desconhecido diminuiu progressivamente dos 600 iniciais

4 out 2015 - 14h50
(atualizado às 15h23)
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: EFE

Pelo terceiro dia consecutivo, as autoridades de socorro da Guatemala retomaram os trabalhos de busca de vítimas do deslizamento de terra que arrasou na última quinta-feira (1) um assentamento próximo à capital e que provocou, no mínimo, 87 mortos e 300 desaparecidos.

Siga Terra Notícias no Twitter

O número de pessoas em paradeiro desconhecido diminuiu progressivamente dos 600 iniciais devido à informações de que alguns já estão com parentes ou amigos.

Sergio Cabañas, encarregado do posto de controle da Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred) no local, disse à Agência Efe que o restabelecimento dos trabalhos aconteceu às 6h (9h em Brasília).

A Conred retomou a busca neste domingo (4) após suspender no sábado (3) no fim do dia os trabalhos para garantir a segurança dos trabalhadores por causa das chuvas que continuam a cair.

Segundo o último relatório da promotoria guatemalteca, 87 pessoas foram encontradas mortas, e 47 ainda não foram identificadas porque alguns estão em muito mal estado e pode ser necessário recorrer a testes de DNA.

A Conred, que maneja dados mais lentamente por cumprir todos os protocolos oficiais, informou na noite de sábado, na hora de suspender a busca, que eram 69 mortos, 34 resgatados com vida, quase 200 pessoas hospedadas em albergues e 2.500 desalojadas.

No local, El Cambray II, no município de Santa Catarina Pinula, trabalham 667 pessoas "capacitadas", divididas em cinco setores para facilitar os trabalhos de busca.

Na marco zero, que foi bloqueado para quem não faz parte do resgate, começará a trabalhar neste domingo uma equipe de 69 profissionais de resgate mexicanos com 16 cães farejadores.

Esta noite, completam-se 72 horas de buscas, estabelecidas no protocolo internacional, e embora a decisão de continuar dependa das instituições envolvidas, fontes da Conred disseram à Efe que o mais provável é que se continue porque "há vontade".

Esta é a maior catástrofe natural de 2015 no país, tragédia que obrigou as autoridades a declarar, na sexta-feira (2), alerta laranja em nível nacional e vermelha no municipal.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade