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América Latina

Cuba: Raúl Castro e Maduro desfilam juntos no 1º de Maio

Ato contou com a presença não apenas de trabalhadores, como de estudantes e militares

1 mai 2015 - 12h37
(atualizado às 18h44)
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Com seu uniforme de general, Raúl Castro, com Maduro a seu lado, saudou milhares de pessoas que marcharam diante de uma tribuna na Praça da Revolução
Com seu uniforme de general, Raúl Castro, com Maduro a seu lado, saudou milhares de pessoas que marcharam diante de uma tribuna na Praça da Revolução
Foto: Enrique De La Osa / Reuters

Os presidentes de Cuba, Raúl Castro, e da Venezuela, Nicolás Maduro, lideraram nesta sexta-feira o desfile de 1º de Maio em Havana, com chamados pela unidade do socialismo, mas sem a retórica anti-imperialista de outrora.

Com seu uniforme de general, Raúl Castro, com Maduro a seu lado, saudou milhares de pessoas que marcharam diante de uma tribuna na Praça da Revolução, sob uma chuva por vezes torrencial.

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"Unidos na construção do socialismo" foi o slogan central dos manifestantes que tomaram conta de todas as cidades de Cuba.

O ato terminou uma hora e meia depois e contou com a presença não apenas de trabalhadores, como de estudantes e militares.

Raúl Castro e Nicolás Maduro lideram celebração do 1º de Maio:

Raúl Castro e Maduro suportaram estoicamente o aguaceiro, assim como os demais participantes do evento. Segundo antiga tradição cubana, quem se molha com a primeira chuva de maio, terá sorte o resto do ano.

As autoridades não informaram quantas pessoas participaram nas passeatas em Havana, mas calcula-se que foram ao menos 300.000.

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Mais de 2.000 membros de 205 organizações sindicais e políticas de 70 países assistiram como convidados o desfile, que contou com médicos e enfermeiros que combateram o ebola na África.

Apesar das palavras de ordem a favor da Venezuela e do Socialismo, o ato transcorreu sem a tradicional retórica contra os Estados Unidos.

Este é o primeiro ato oficial em massa desde que os presidentes americano Barack Obama e cubano Raúl Castro decidiram por fim a meio século de tensões e normalizar suas relações.

Maduro deve voltar ainda hoje a Caracas, onde anunciará um conjunto de medidas para tentar reverter a grave crise econômica vivida por seu país.

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