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América Latina

Raúl Castro assistirá desfile da vitória na Praça Vermelha de Moscou em maio

20 abr 2015 - 09h38
(atualizado às 09h38)
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O presidente cubano, Raúl Castro, assistirá em 9 de maio na Praça Vermelha o desfile militar por ocasião do 70° aniversário da vitória do Exército Soviético sobre a Alemanha nazista.

"Além disso, a reunião entre os líderes da Rússia (o presidente Vladimir Putin) e Cuba permitirá ativar a cooperação bilateral em todos os âmbitos", disse nesta segunda-feira Valentina Matviyenko, presidente do Senado russo, aos meios de comunicação locais.

Matviyenko fez este anúncio ao se reunir com o vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba, Ricardo Cabrisas, que visita a capital russa.

Castro, que viajou pela última vez Moscou a 2009 após 23 anos de ausência, visitará este país após o início no final do ano passado do processo de normalização de relações entre Cuba e Estados Unidos.

Desde então, a Rússia intensificou os contatos com as autoridades cubanas, embora a cooperação já tinha se aprofundado com as visitas a Havana de Putin no ano passado e do primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, em 2013.

Precisamente, Medvedev se reunirá nesta sexta-feira com Cabrisas, que chegou a Moscou para participar da XIII reunião da comissão intergovernamental, cujo objetivo é pôr em prática os acordos alcançados no ano passado durante a visita de Putin.

Então, Putin qualificou de "estratégicas" as relações entre os antigos parceiros comunistas, embora tenha descartado em várias ocasiões a reabertura de uma base militar russa na ilha.

Cabrisas se reuniu no final de março em Havana com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, com o qual tratou diversos assuntos da agenda bilateral.

Os especialistas russos consideram que o degelo entre Washington e Havana não repercutirá nas relações entre Rússia e Cuba, arrefecidas notavelmente após a queda da União Soviética, que deixou Havana sem seu principal patrocinador.

Além de Castro, espera-se o comparecimento ao aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista dos líderes da China, Coreia do Norte, África do Sul e Vietnã, enquanto está descartada a presença de dirigentes ocidentais.

EFE   
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