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América Latina

Pró-abortistas creem que uruguaios deram "lição" a críticos do aborto

Consulta popular realizada neste domingo não conseguiu número de votos necessários para a convocação de um referendo sobre a lei que legalizou o aborto no país

23 jun 2013 - 22h10
(atualizado às 22h48)
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A organização pró-abortista Cotidiano Mujer afirmou neste domingo que os uruguaios deram "uma lição" aos críticos do aborto, ao antecipar o fracasso da votação voluntária que este domingo poderia ter permitido convocar um referendo sobre a questão.

À espera dos resultados oficiais, mas após serem divulgadas as primeiras estimativas que antecipam uma derrota da iniciativa, a Cotidiano Mujer afirmou em comunicado que os cidadãos provaram hoje que são "mais livres, menos conservadores, mais iguais, menos despóticos, mais solidários e respeitosos do que nunca".

"Republicanos, democráticos e laicos. Como sempre", acrescenta a nota, segundo a qual "mais de 2 milhões, 300 mil cidadãos e cidadãs (9 em 10) deram uma lição a grande parte da classe política".

A Cotidiano Mujer considerou que "a seis meses de sua sanção, a Lei 18.987 é uma realidade ratificada e o Uruguai decidiu, mais uma vez, respeitar o direito das mulheres a serem donas de seu corpo; que maternidade e paternidade sejam escolhidas e todos os filhos, desejados".

"Os direitos não caem do céu. São produto da construção coletiva e do exercício pleno da cidadania. E o povo decidiu", concluiu a organização.

EFE   
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