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América Latina

Presidente do Equador aumenta salário mínimo antes de eleição

22 dez 2012 - 17h58
(atualizado às 18h05)
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O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou neste sábado um aumento de 9% no salário mínimo para trabalhadores do setor privado em 2013, uma medida que pode ajudar a consolidar sua reeleição em fevereiro. As pesquisas já apontam um cenário favorável a ele.

Rafael Correa tenta a reeleição após seis anos de governo
Rafael Correa tenta a reeleição após seis anos de governo
Foto: Reuters

O esquerdista Correa, que ganhou forte apoio popular por uma série de medidas, incluindo a expansão ao acesso à saúde e a melhora de estradas e rodovias, aumentou o salário mínimo de US$ 292 para US$ 318 por mês (equivalente a cerca de R$ 668). Ele tomou a decisão unilateralmente após não ter conseguido chegar a um acordo com os líderes empresariais, que dizem que o economista sufocou o crescimento com os constantes confrontos com o setor privado.

Correa deseja que o salário mínimo alcance um "valor digno" de US$ 368 por mês, que estaria pareado ao custo dos bens básicos, incluindo alimentos, vestuário e mensalidades escolares. Ele tem aumentado gradualmente o salário mínimo durante os quase seis anos no poder, e insiste que as empresas não podem reportar lucros enquanto os trabalhadores não ganhem o suficiente para suas despesas básicas.

Pesquisas de opinião mostram que Correa está liderando a corrida eleitoral para o pleito de 17 de fevereiro com até 30 pontos percentuais de vantagem sobre seu rival mais próximo, embora a campanha não comece oficialmente até janeiro, e a opinião pública seja historicamente volátil na nação. 

O Equador adotou o dólar como sua moeda após uma crise financeira em 1999.

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