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América Latina

Prefeito de Miami se opõe à abertura de um consulado de Cuba

Tomás Regalado classificou a medida de "uma provocação" para o que chamou de "capital do exílio"

2 jul 2015 - 16h50
(atualizado às 18h22)
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"Não deve haver um consulado cubano aqui, em Miami, onde ainda há milhares de pessoas que têm feridas sem estancar e familiares presos", declarou o prefeito de Miami, Tomás Regalado
"Não deve haver um consulado cubano aqui, em Miami, onde ainda há milhares de pessoas que têm feridas sem estancar e familiares presos", declarou o prefeito de Miami, Tomás Regalado
Foto: Twitter

O prefeito de Miami, Tomás Regalado, expressou nesta quinta-feira sua rejeição, por "razões morais", à eventual abertura de um consulado geral de Cuba em Miami, algo que seria, segundo disse, "uma provocação" para a "capital do exílio".

Regalado fez estes comentários em cerimônia de cessão de cidadania a civis estrangeiros, na qual deixou clara sua postura sobre este assunto.

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"Não deve haver um consulado cubano aqui, em Miami, onde ainda há milhares de pessoas que têm feridas sem estancar e familiares presos", afirmou o prefeito.

Na cerimônia também esteve presente a congressista republicana pela Flórida, Ileana Ros-Lehtinen, que acusou o presidente Barack Obama de realizar um "experimento com Cuba, como se fosse um zoológico".

Trata-se de um país, segundo ela, no qual "as pessoas sofrem porque carecem de liberdade, democracia e direitos humanos".

"(A Casa Branca) não vai receber nem um centavo para a nova embaixada (em Havana), nem confirmaremos nenhum embaixador, porque em Cuba não vimos mudança alguma", declarou a congressista do Partido Republicano, que conta com maioria em ambas câmaras.

Na quarta-feira, Obama anunciou que seu governo e o de Cuba restabelecerão no próximo dia 20 de julho suas relações diplomáticas e abrirão embaixadas nas respectivas capitais e instou o Congresso a suspender o mais rápido possível o embargo econômico à ilha.

O que você precisa saber para começar o seu dia (01/07):
EFE   
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