Por vulcão, Chile suspende voos à Argentina e ao Uruguai
13 jun2011 - 13h42
(atualizado às 14h38)
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Voos previstos a partir do aeroporto de Santiago do Chile em direção à Argentina e ao Uruguai tiveram de ser suspensos novamente nesta segunda-feira devido à nuvem de cinzas expelidas a partir do complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, enquanto cresce a chuva de cinzas nos arredores da montanha.
A nuvem vulcânica voltou a alterar nesta segunda as operações na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, onde o tráfego aéreo já foi afetado na semana passada pela coluna de cinzas e a fumaça do vulcão, que fica a 950 quilômetros ao sul de Santiago do Chile.
Na capital chilena, a companhia aérea chilena LAN cancelou suas operações com destino a Buenos Aires e a Córdoba, assim como para Montevidéu, enquanto a Sky Airlines e a Air Canada suspenderam as viagens à capital argentina.
Além disso, a uruguaia Pluna cancelou uma partida para Montevidéu, de acordo a informação do site do aeroporto.
Na Austrália, as companhias aéreas Qantas e Jetstar retomaram nesta segunda-feira a maioria dos voos suspensos por causa da erupção do Puyehue-Cordón Caulle, situado a 9,4 mil quilômetros de distância.
A coluna vulcânica, movimenta-se em direção sudeste, não afetou o tráfego no Chile, passou pelo sul da África do Sul até chegar no sábado à Nova Zelândia e à Austrália, onde milhares de passageiros aguardaram nos aeroportos.
No Chile, o Governo autorizou no domingo o retorno aos lares de alguns moradores por causa da erupção, que começou em 4 de junho e obrigou a transferência de 4 mil pessoas de seus arredores.
Na localidade de Riñinahue, próxima ao entorno vulcânico, começou nesta segunda-feira a acumular cinza vulcânica, que até agora era pequena na região, como informaram jornalistas da Televisão Nacional (TVN) que estão na região.
O intendente da região do Maule, Rodrigo Galiléia, vai sobrevoar nesta segunda-feira outro vulcão, o Planchón-Peteroa, que fica a 380 km ao sul de Santiago, para controlar sua atividade vulcânica.
Em setembro de 2010, o vulcão expulsou gases e cinzas finas durante vários dias, e atualmente emite uma coluna de fumaça, como as que também surgem de muitas outras crateras existentes no território chileno.
No Chile, há mais de 2 mil vulcões, dos quais 125 são considerados geologicamente ativos e 60 tiveram algum tipo de atividade eruptiva histórica nos últimos 450 anos.
Uma nuvem de fumaça e cinzas é expelida pelo vulcão Puyehue, próximo a Osorno, no Chile
Foto: AFP
Uma mulher observa a paisagem coberta por cinzas e neve na fronteira entre Chile e Argentina após a erupção do vulcão Puyehue
Foto: AP
Homem conduz seus animais para longe do vulcão Puyehue, na aldeia de Rininahue, com uma nuvem de cinzas ao fundo
Foto: AFP
O carro da polícia chilena percorre a estrada internacional, na fronteira entre Argentina e Chile, que está repleta de neve e cinzas expelidas pelo vulcão
Foto: AP
Cinzas e fumaça encobrem o céu na região da erupção do vulcão chileno Puyehue
Foto: AP
Policial chileno caminha ao longo da estrada fornteiriça com uma pá. A neve a as cinzas vulcânicas criaram barreiras nas vias
Foto: AP
Militar caminha sobre ponte do rio Gol Gol, na fronteira entre Chile e Argentina. Deste lugar, observa-se o rio coberto por cinzas vulcânicas
Foto: EFE
Homem observa coluna de fumaça provocada pela erupção do complexo vulcânico Puyehue, no sul do Chile
Foto: EFE
Vista de Cabo Caulle, na orla costeira do lago Ranco, na fronteira entre Chile e Argentina, no dia 7 de junho, após erupção do vulcão Puyehue
Foto: EFE
As cinzas vulcânicas cobriram também uma placa de trânsito na fronteira entre Argentina e Chile
Foto: EFE
A erupção do vulcão chileno repercutiu bastante em San Carlos de Bariloche, na Argentina. Nesta fotografia aparece uma horta coberta pelas cinzas vulcânicas
Foto: AFP
Na Argentina, um homem contempla a superfície do lago Nahuel Huapi, perto de San Carlos de Bariloche, quatro dias depois da erupção do vulcão Puyehue
Foto: AFP
Vista da superfície do lago Nahuel Huapi, perto de San Carlos de Bariloche, na Argentina
Foto: AFP
As cinzas vulcânicas ¿mancharam¿ o azul das águas do lago Nahuel Huapi, perto de San Carlos de Bariloche, na Argentina
Foto: AFP
Depois de três dias da erupção do vulcão chileno, esta é a imagem de Isla Victoria, no meio do lago Nahuel Huapi , coberto pela cinzas da erupção do Puyehue
Foto: AFP
Uma nuvem de fumaça oriunda do vulcão Puyehue transformou o céu da região. Esta foi a primeira vez em meio século que o vulcão entrou em erupção
Foto: AFP
Nuvem de cinzas do vulcão Puyehue vista no sul do Chile no dia 5 de junho
Foto: AFP
O céu sobre o complexo vulcânico de Puyehue ganhou novas cores durante sua erupção
Foto: AFP
Raios foram registrados durante a atividade do vulcão chileno
Foto: AFP
A nuvem de cinzas vulcânicas do Puyehue modificou a paisagem do céu sobre a fronteira entre Chile e Argentina
Foto: AFP
Foto aérea mostrando nuvem de cinzas expelida pelo vulcão chileno
Foto: AFP
Vista aérea da nuvem de fumaças e cinzas oriunda do vulcão chileno
Foto: AFP
As cinzas da erupção vulcânica cobriram este galho de árvore, próximo a San Carlos de Bariloche, na Argentina
Foto: AFP
Visão do campo de golfe do Hotel Llao Llao, em Bariloche, coberto por cinzas de vulcão no Chile
Foto: AFP
Imagem da aldeia de Rininahue mostrando a nuvem de fumaça e cinzas vulcânicas encobrindo a paisagem
Foto: AFP
Após a erupção do vulcão Puyehue, no dia 4 de junho, este rio ficou coberto de cinzas vulcânicas e neve