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América Latina

Peña Nieto diz que 14 turistas mexicanos foram vítimas de ataque no Egito

14 set 2015 - 17h23
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O presidente do México, Enrique Peña Nieto, disse nesta segunda-feira que 14 turistas mexicanos foram vítimas de um ataque "por engano" no Egito, entre os quais há a confirmação sobre duas mortes e seis feridos, incidente que considerou "trágico e lamentável" e que consternou o país.

"Os incidentes no Egito nos consternaram como nação. Até este momento, de um grupo de 14 mexicanos, infelizmente foi confirmado que dois perderam a vida e seis ficaram feridos", informou, sem esclarecer o estado dos seis restantes.

As declarações do presidente foram feitas em ato público na capital mexicana, onde destacou que "não há precedente em anos" de um caso como este contra cidadãos mexicanos.

O governo do Egito elevou a 12 o número de mortos, mas não especificou quantos são mexicanos. Fontes ligadas às vítimas e ao sindicato egípcio de guias turísticos calculou em oito os cidadãos locais que morreram perto do oásis de Bahareya, 300 quilômetros ao sudoeste do Cairo.

"O México pediu ao governo egípcio uma investigação exaustiva e profunda sobre o ocorrido e que estabeleça responsabilidades", disse Peña Nieto. Em resposta, o governo egípcio informou que a investigação será comandada pelo próprio primeiro-ministro interino do país, Ibrahim Mehleb.

O líder mexicano revelou que pediu à Chancelaria para dar "todo o apoio necessário" às vítimas e a seus parentes, e ao embaixador mexicano no país para que assegure o "atendimento médico adequado" aos feridos.

"O governo estará invariavelmente ao lado de nossos compatriotas e acompanhando seus parentes", declarou.

A chanceler mexicana, Claudia Ruiz Massieu, afirmou em mensagem à imprensa nesta segunda-feira que o ataque foi realizado com bombas lançadas de "um avião e um helicóptero" egípcios, de acordo com o depoimento de alguns sobreviventes.

EFE   
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