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América Latina

Peña Nieto considera recaptura de Guzmán "uma conquista do Estado de direito"

8 jan 2016 - 20h50
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O presidente do México, Enrique Peña Nieto, considerou nesta sexta-feira a recaptura do narcotraficante Joaquín "El Chapo" Guzmán, que estava foragido da justiça desde 11 de julho do ano passado após fugir de um presídio de segurança máxima, uma "conquista em favor do Estado de direito" e "uma ação contra a impunidade".

Em mensagem televisionada ao país realizada do Palácio Nacional, Peña Nieto disse que as forças de segurança e de inteligência são um "orgulho" para o México e afirmou que a detenção de Guzmán demonstra que "com unidade" qualquer meta é "alcançável" para os mexicanos.

O presidente se apresentou junto com os secretários (ministros) de Interior, Miguel Ángel Osorio; da Marinha, Vidal Francisco Soberón; de Defesa, Salvador Cienfuegos, e a procuradora-geral, Arely Gómez.

Após reiterar o que tinha anunciado horas antes em sua conta no Twitter, a recaptura do criminoso, Peña Nieto ressaltou que "com esta operação são 98 de 122 delinquentes mais procurados que já não representam uma ameaça para a sociedade mexicana, criminosos que durante anos vieram lastimando o país".

"Esta ação contra a impunidade é resultado do trabalho permanente de valioso elementos" das instituições mexicanas "que durante dias e noites se dedicaram a cumprir a missão que lhes ordenei: recapturar este criminoso e apresentá-lo perante a Justiça", afirmou.

Além disso, lembrou que já tinha advertido que a recaptura de Guzmán "ia acontecer".

Segundo o presidente, esta foi uma "conquista em favor do Estado de direito, resultado da coordenação" das Forças Armadas, da Polícia Federal, da Procuradoria Geral da República e do Centro de Investigação e Segurança Nacional, cujos integrantes qualificou de "orgulho" nacional.

"O México confirma que suas instituições têm as capacidades necessárias para fazer frente e superar os que ameaçam a tranquilidade" dos cidadãos, e isso "demonstra que quando os mexicanos" trabalham "em unidade não há adversidade impossível de superar", destacou.

Peña Nieto acrescentou que "toda meta é alcançável" se os cidadãos do México confiarem "na solidez e força" de suas instituições, que foram questionadas duramente quando Guzmán fugiu em julho do ano passado por um túnel de 1.500 metros que comunicava sua cela em uma prisão de segurança máxima com uma casa abandonada.

Foi a segunda vez que "El Chapo" escapava, após fazer o mesmo em um carrinho de lavanderia da prisão de Puente Grande, no estado de Jalisco em 2001, na qual foi enclausurado após ser detido em 1993.

O líder do Cartel de Sinaloa tinha sido recapturado pela última vez em fevereiro de 2014.

EFE   
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