Países vizinhos criticam queda de Lugo; veja repercussão
23 jun2012 - 20h18
(atualizado em 25/6/2012 às 18h25)
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Um dia depois do processo de impeachment relâmpago que derrubou o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo, o tom dominante entre as reações internacionais foi de rejeição e críticas, e na noite deste sábado a Argentina tornou-se o primeiro país a retirar seu embaixador de Assunção como forma de protesto.
Paraguai vota impeachment de Fernando Lugo; entenda a crise:
Embora nas ruas da capital paraguaia o clima tenha sido de calmaria, muitos temem agora um isolamento internacional, incluindo sanções econômicas, e entre os líderes latinoamericanos chega-se a cogitar a expulsão do país de organismos multilaterais como a Unasul e o Mercosul.
Líder regional, o Brasil consulta outros parceiros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) antes de emitir uma posição definitiva sobre o assunto, mas ainda na sexta-feira a presidente Dilma Rousseff acenou com a possibilidade de sanções ao país.
Veja a repercussão:
Fernando Lugo, ex-presidente paraguaio "Hoje não é Fernando Lugo que recebe um golpe, hoje não é Fernando Lugo quem é destituído, é a história do Paraguai e sua democracia", disse ao aceitar a decisão do Congresso paraguaio, classificada por ele como "covarde".
Federico Franco, novo presidente paraguaio "A situação é difícil e reconheço inconvenientes com a comunidade internacional. Estamos arrumando a casa primeiro e depois vamos entrar em contato com os países vizinhos. Estou certo de que vão compreender a situação no Paraguai", disse neste sábado em entrevista coletiva ao assumir o governo.
Quanto aos cerca de 400 mil agricultores brasileiros que vivem há décadas no Paraguai, conhecidos como "brasiguaios", prometeu proteção. "Esses brasileiros que são cidadãos paraguaios terão um tratamento preferencial. Certamente esse governo do ex-presidente Fernando Lugo foi o que mais nacionalizou cidadãos brasileiros radicados no Paraguai. Eles os brasiguaios podem ficar seguros sobre a preservação de seus direitos".
Em reação às declarações da presidente Dilma Rousseff, chamou a atenção para interesses brasileiros na relação bilateral. "Não acredito que o Brasil tenha que nos aplicar sanções comerciais, já que os mais afetados seriam os brasileiros que têm investimentos em partes de nosso país, principalmente em Ciudad del Este". Ele também comentou sua ida à próxima cúpula do Mercosul, bloco econômico que o Paraguai integra e do qual pode ser suspenso ou expulso. "Não sei se irei à cúpula do Mercosul. Ainda não fui convidado".
Unasul (União das Nações Sul-Americanas) O secretário-geral da Unasul, Alí Rodríguez Araque, disse à BBC Mundo que o fato de que Lugo não recebeu o tempo suficiente para defender-se configura a existência de um "golpe parlamentário".
José Félix Fernández, novo chanceler paraguaio O novo ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández, sinalizou intenção de restaurar o relacionamento de seu país com a comunidade internacional e manifestou prioridade com o Brasil.
Em declarações reproduzidas pela Agência Brasil, ele disse que deve procurar seu colega brasileiro, Antonio Patriota, para desfazer o mal-estar entre as duas nações. "Ratificamos perante a comunidade internacional o cumprimento do processo jurídico constitucional. Respeitamos muitíssimo os presidentes de nossas nações irmãs e vamos tratar de conversar com eles", disse a uma rádio local paraguaia.
Argentina De forma categórica, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, rejeitou manter relações com o novo governo e disse que "sem dúvida alguma houve um golpe de Estado no Paraguai. É inaceitável". Ela acrescentou que seu país discutirá uma reação conjunta com os outros membros do Mercosul (Brasil e Uruguai), em reunião de cúpula na próxima semana. Na noite deste sábado, a Argentina tornou-se o primeiro país a retirar seu embaixador de Assunção em protesto.
Chile O chanceler chileno, Alfredo Moreno, disse que o impeachment "não satisfez os requerimentos mínimos para este tipo de procedimento".
Brasil Ainda na sexta-feira, antes da conclusão do processo de impeachment no Paraguai, a presidente Dilma Rousseff disse que a "cláusula democrática" da Unasul prevê a suspensão de um país em caso de ruptura constitucional. "Há previsão de sanção" para quem não cumprir "os princípios que caracterizam uma democracia", afirmou. Para ela, o Paraguai vivia uma "situação complicada".
Indagada sobre qual seria a sanção, respondeu de maneira genérica. Disse que para um país que transgride a cláusula de democracia, é a "não participação nos órgãos multilaterais". Ou seja, expulsão de Mercosul e Unasul.
Neste sábado, informações divulgadas por agências de notícias apontam que o Brasil está consultando os outros membros da Unasul antes de acenar com uma posição definitiva. Em entrevista à rádio CBN, o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, disse que a posição do Brasil seguiria a da Unasul, a ser decidida em reunião nos próximos dias.
União de Grêmios de Produção (UGP) A forte união dos produtores e exportadores de cereais apoiou o novo governo e cancelou um "tratoraço" previsto para segunda-feira em protesto contra o agora ex-presidente Fernando Lugo. "Temos que dar uma oportunidade ao novo governo. Esperamos conseguir com Franco o que não pudemos com Lugo. Pessoas de fora não devem tentar interferir em nossos problemas internos", disse Héctor Cristaldo, presidente da UGP.
União Europeia Em comunicado oficial o bloco europeu disse que sua representante para assuntos exteriores, Catherine Ashton, "tomou conhecimento da rápida reação da Unasul e suas preocupações em relação à condução do processo". O bloco disse ainda que "também acompanhou as discussões de ontem na OEA (Organização de Estados Americanos) e celebrou sua decisão de enviar uma missão ao Paraguai para acompanhar a situação". "A UE manterá estreito contato com os líderes regionais", diz o comunicado.
Cuba Em comunicado oficial, o governo cubano classificou o processo de impeachment como um "golpe de Estado parlamentar executado contra o presidente constitucional Fernando Lugo e o povo irmão do Paraguai".
Espanha Em comunicado oficial o ministério das Relações Exteriores espanhol disse acreditar que o país resolverá a crise. "A Espanha defende o respeito integral às instituições democráticas e o estado de direito e confia que o Paraguai, em respeito à sua Constituição e a compromissos internacionais, conseguirá lidar com esta crise política e resguardará a coexistência pacífica do povo paraguaio".
Venezuela O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, classificou o processo como vergonhoso e rejeitou o novo governo. "Em nome do povo da Venezuela e em nome do governo venezuelano e como comandante-em-chefe, digo que nós (...) não reconhecemos este governo ilegítimo e ilegal que foi instalado".
Equador "O governo equatoriano não vai reconehcer qualquer presidente que não seja Fernando Lugo. Nós não vamos nos prestar a estes engodos de supostas formalidades legais", disse o presidente do Equador, Rafael Correa.
Estados Unidos Em conversa com a BBC Brasil, um porta-voz do Departamento de Estado americano, em Washington, disse que a embaixada americana em Assunção está "acompanhando de perto" o desenrolar da crise política, e endossa a liderança de "atores regionais", como o Brasil, na questão.
"Pedimos aos paraguaios que ajam de forma pacífica, com calma e responsabilidade, dentro do espírito dos princípios democráticos do Paraguai", disse o porta-voz.
O presidente colombiano, Juán Manuel Santos, disse que "os procedimentos legais não deveriam ser usados para abusar" e que as intenções da Colômbia são de "ajudar o Paraguai a manter a estabilidade e a democracia".
Vaticano O enviado do Vaticano ao Paraguai, Antonio Ariotti, não reconheceu oficialmente o novo governo e manifestou otimismo em relação à calmaria um dia após a queda de Lugo. "Eu estou muito satisfeito com o fato de que o povo e as autoridades pensaram no bem do país, e que continuam a dar o seu melhor pela pátria".
Alemanha O embaixador alemão, Claude Robert Ellner, visitou o palácio presidencial neste sábado e manifestou intenção de cooperar com o país. "Nós vamos continuar de forma normal todos os nossos acordos de cooperação com o Paraguai. Vemos o processo de mudança acontecendo dentro das leis e da Constituição, já que nenhum Parlamento promove um golpe de Estado", disse.
Colômbia O presidente colombiano, Juán Manuel Santos, disse que "os procedimentos legais não deveriam ser usados para abusar" e que as intenções da Colômbia são de "ajudar o Paraguai a manter a estabilidade e a democracia".
El Salvador O vice-presidente salvadorenho, Sánchez Cerén, condenou a derrubada do ex-presidente Fernando Lugo, classificada por ele como um "golpe de Estado" realizado pelo Senado paraguaio. "Que um golpe de Estado da Assembleia Legislativa ou do Senado paraguaios tenha ultrapassado a vontade popular é algo condenável", disse.
Deputados paraguaios discutem o pedido de impeachment de Lugo, aprovado na quinta-feira, dia 21
Foto: EFE
Manifestantes protestam contra o pedido de impeachment de Lugo em frente ao Congresso, em Assunção
Foto: EFE
Após aprovação na Câmara de deputados, Senado inicia apreciação do pedido de impeachment de Fernando Lugo
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Policiais antidistúrbios patrulham as ruas de Assunção; a chance de impeachment reforçou o policiamento para evitar confrontos no país
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Policias acompanham movimentação em Assunção após o pedido do impeachment aprovado pela Câmara de deputados
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Fernando Lugo disse que aceita passar por processo, mas que se recusa a renunciar
Foto: EFE
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Manifestantes protestam contra o impeachment de Fernando Lugo em frente ao Congresso do Paraguai, em Assunção
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Enrolado na bandeira paraguaia, homem passa por faixa pendurada perto do Congresso do país
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Apoiador de Fernando Lugo se une aos manifestantes com as cores da bandeira do Paraguai pintadas no rosto
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Mulher e duas crianças fazem vigília na Praça das Armas, em Assunção, em apoio ao presidente paraguaio
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Moradores protestam contra o impeachment de Fernando Lugo em frente ao Parlamento do Paraguai, em Assunção
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O presidente Fernando Lugo, que passa por um processo de impeachment, chega à sede do governo, em Assunção. Neste local, Lugo observará o transcorrer de seu julgamento de impeachment, enquanto os seus advogados fazem a sua defesa no Senado do país
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O presidente do Senado do Paraguai, Jorge Oviedo Mato, conversa com os chanceleres da Unasul durante reunião
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Equipe jurídica de Fernando Lugo durante a reunião no Senado paraguaio que vai decidir o futuro do chefe de Estado
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Atirador posicionado sobre prédio do Parlamento paraguaio observa manifestação de apoiadores de Fernando Lugo na Praça das Armas, em Assunção
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Milhares de paraguaios se reúnem na Praça das Armas em protesto contra o julgamento político de seu presidente
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Segurando bandeiras do Paraguai e portando cartazes denunciando um "golpe de Estado", paraguaios fazem manifestação em apoio a Lugo
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O presidente Fernando Lugo foi acusado de "mau desempenho" em suas funções, em um julgamento promovido pela Câmara dos Deputados
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Com as cores da bandeira do Paraguai no rosto, manifestante apoia Fernando Lugo, acusado de responsabilidade pelas mortes de 11 camponeses e sete policiais em um confronto, na última sexta-feira, na fazenda de Curuguaty, próximo à fronteira com o Paraná
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A polícia age contra manifestantes que se amotinaram após o anúncio do impeachment
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Segundo a imprensa paraguaia, os manifestantes tentaram ultrapassar as grades de metal que protegiam o Parlamento
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Logo após o anúncio do afastamento de Fernando Lugo da presidência paraguaia, a multidão que aguardava o resultado na praça em frente ao Congresso explodiu em protestos; a polícia antimotim imediatamente agiu usando canhões d'água
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Policiais e manifestantes correm durante distúrbios que explodiram nas ruas do Paraguai após o anúncio do impeachment de Fernando Lugo
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Enfurecidos, apoiadores de Fernando Lugo protestam contra decisão do Congresso de destituir o presidente por "mau desempenho de funções"
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Paraguaio é detido pela polícia ao tentar entrar invadir o escritório da vice-presidência do país, em Assunção
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Protestos explodiram no início da noite no Paraguai, culminando em confrontos entre polícia e manifestantes favoráveis ao presidente deposto Fernando Lugo nas ruas do país
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Após o impeachment, Fernando Lugo fez um pronunciamento emocionado de despedida da presidência
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Federico Franco faz seu primeiro discurso como presidente do Paraguai
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O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, chega ao palácio presidencial cercado por agentes de segurança. Franco fez neste sábado sua primeira reunião na condição de mandatário da nação, cargo assumido após um processo relâmpago que culminou no impeachment de Fernando Lugo
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Na segunda entrevista coletiva após tomar posse, o novo presidente do Paraguai escolheu o Brasil como um dos temas principais. Federico Franco disse que espera manter com o país vizinho e a presidente Dilma Rousseff relações harmônicas
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O núncio (representante do Vaticano) da Igreja Católica no Paraguai, Eliseo Antonio Ariotti (D), disse que Franco pode contar com o apoio dos católicos para exercer os 11 meses de governo que tem pela frente
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Soldado paraguaio patrulha o palácio presidencial em Assunção: ao contrário do clima tenso registrado após o anúncio do impeachment de Fernando Lugo, o clima de normalidade impera neste sábado nas principais ruas e avenidas da capital paraguaia
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Federico Franco saúde forças de segurança ao chegar ao palácio presidencial em Assunção. O recém-empossado presidente paraguaio deve ficar no cargo até que um novo mandatário seja eleito, em agosto de 2013
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O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, durante culto ecumênico em frente à catedral de Assunção
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A Igreja Católica do Paraguai cobrou do novo presidente, Federico Franco, que promova a reforma agrária e garanta a inclusão social, melhorando os serviços de saúde e educação, além de empregos com qualidade
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23 de Junho
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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Luiz Fernandes Estigaribia, afirmou que o país irá continuar negociando o reconhecimento do governo
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Confronto entre policiais e sem-terra em uma área ruraldo país, que terminou com 17 mortes, desencadeou a queda do presidente
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Lugo fez um apelo neste domingo para que os paraguaios reajam com manifestações pacíficas
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O ex-presidente Fernando Lugo afirma que foi alvo de um golpe de Estado
Foto: Agência Brasil
Lugo sofreu um processo de impeachment na última sexta-feira e causou polêmica no país
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Cerca de 100 pessoas se aglomeraram em frente à TV Pública do Paraguai, na capital Assunção, para seguir com os protestos contra a destituição do ex-presidente Fernando Lugo
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Fernando Lugo se reúne com os ex-integrante de seu governo na sede do Partido País Solidário (PPS)
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Lugo bebe o tradicional tererê paraguaio durante o encontro
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O ex-presidente disse que mantém conversas com o governo argentino para tentar viabilizar sua presença na próxima reunião do Mercosul
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Jornalistas cercam o ex-presidente Fernando Lugo após reunião com antigos integrantes de seu governo. Lugo afirmou que está criando uma espécie de gabinete paralelo com os ex-integrantes de seu governo para "fiscalizar" as ações de seu sucessor, Federico Franco
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Grupo de estudantes, sindicalistas e membros de movimentos sociais brasileiros protestou contra deposição de Fernando Lugo em frente ao consulado paraguaio em São Paulo
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Federico Franco (D) se reuniu com seus ministros recém-empossados nesta segunda-feira em Assunção
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Ministros nomeadeos pelo novo presidente paraguaio, Federico Franco, tomam posse em Assunção
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Grupo de camponeses favorável a Fernando Lugo, presidente destituído na semana passada pelo Congresso, após processo de impeachment, chegou a Assunção nesta segunda-feira
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Marcha dos camponeses ocorre no mesmo dia em que o Partido Liberal Autentico Radical (PLRA) anunciou uma manifestação, a ser realizada na quarta-feira, em favor do presidente paraguaio Frederico Franco
Foto: Daniel Favero / Terra
Os camponeses disseram que temem uma possível reação violenta do governo paraguaio
Foto: Daniel Favero / Terra
Gritando palavras de ordem, em um idioma que mescla espanhol e guarani, os camponeses não têm data para voltar para casa
Foto: Daniel Favero / Terra
Os camponeses se uniram aos manifestantes que, desde sexta-feira, se aglomeram em frente ao prédio da TV Pública do Paraguai
Foto: Daniel Favero / Terra
Um grupo de aproximadamente 50 camponeses chegou a Assunção para se unir aos manifestantes favoráveis a Fernando Lugo
Foto: Daniel Favero / Terra
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O general aposentado Lino Oviedo (centro_ aguarda a cerimônia de posse de Manuel Ferreira como ministro da Economia
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O presidente paraguaio, Federico Franco, cumprimenta o presidente do Parlamento, Jorge Oviedo Matto, antes de fazer um juramento
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O presidente Federico Franco chega à cerimônia para seu recém nomeado ministro da Educação, em Assunção
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O novo presidente paraguaio presta um juramento ao nomear o novo ministro da Educação
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O presidente Federico Franco acena após a cerimônia de juramento, em Assunção
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Lugo participa da reunião de seu gabinete paralelo ao governo de Franco
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O ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, deposto na sexta-feira, sorri em reunião de seu antigo gabinete
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Após ter todos os recursos rejeitados pela Justiça paraguaia, o ex-presidente Fernando Lugo, destituído do poder na semana passada, apresentará recurso junto à Corte Interamericana de Diretos Humanos para tentar voltar ao poder. Além disso, Lugo percorrerá diversos departamentos (Estados) para apresentar sua defesa e reunir apoiadores
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O presidente paraguaio, Federico Franco, apresentou seu plano de governo ao Congresso em busca de apoio financeiro para os próximos 14 meses de gestão, após assumir o poder no lugar do deposto Fernando Lugo, com o país isolado dos vizinhos em termos diplomáticos
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Os parlamentares se comprometeram perante Franco a nomear rapidamente um vice-presidente. A Constituição paraguaia prevê que o Congresso deve nomear um vice-presidente se a mudança de governo ocorrer na parte final do mandato, que se estende até agosto de 2013
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Franco visitou líderes militares na sua qualidade de comandante-em-chefe das Forças Armadas
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Lugo pretende se reunir com grupos de diversos setores para apresentar sua defesa com o objetivo de arrebanhar apoiadores e incitar as manifestações pacíficas e contrárias à sua destituição