O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se casou na última segunda-feira com sua mulher, Cilia Flores, em cerimônia privada e celebrada pelo prefeito de Caracas, Jorge Rodríguez, para "legalizar" a relação que tinham há anos.
"Quero informar que no dia de ontem, 15 de julho, Cilia e eu legalizamos pelas leis da República o que já existia, nos casamos", declarou Maduro em um ato de governo transmitido pelo canal estatal de televisão.
Maduro disse que Rodríguez, "o casamenteiro oficial da revolução", foi o encarregado de celebrar o casamento com a "primeira combatente da República", como se refere a Cilia Flores para evitar o termo "primeira-dama".
O presidente destacou que, com o casamento, quer "mandar uma mensagem muito clara de fortalecimento da família venezuelana".
Cilia Flores conheceu Maduro, dez anos mais jovem que ela, nos primeiros anos de militância chavista, no início dos anos 90. Os dois têm filhos de casamentos anteriores, mas nenhum em comum.
A agora esposa oficial de Maduro foi parlamentar, presidente da Assembleia Nacional e procuradora-geral da República. Além disso, foi parte da equipe de advogados que defendeu Hugo Chávez após o golpe fracassado de 1992 contra Carlos Andrés Pérez.
Nicolás Maduro tomou posse nesta sexta-feira como primeiro presidente chavista da Venezuela
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Ele prestou juramento na Assembleia Nacional diante de dezenas de presidentes e chefes de Estado
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A filha de Chávez, María Gabriela, ajudou a colocar a faixa presidencial em Maduro
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Maduro canta o hino da Venezuela ao lado da filha de Chávez
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A cerimônia de posse aconteceu sem a presença da bancada opositora. Os 65 deputados optaram por não comparecer
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Participaram do ato chefes de Estado e de governo de 17 países e mais de 60 delegações oficiais, entre eles, o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad
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A presidente Dilma Rousseff também compareceu
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Evo Morales, da Bolívia, Dilma, Cristina Kirchner, da Argentina e Raúl Castro, de Cuba
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O primeiro discurso de Maduro foi interrompido quando um eleitor invadiu a tribuna aos gritos de 'me ajuda, Nicolás'
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'Falhou a segurança, absolutamente', admitiu Maduro. 'Poderiam ter me dado um tiro aqui', completou
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Maduro declarou, posteriormente, que o fato era 'incidente superado' e disse que depois conversarão 'com o rapaz' para saber os motivos que o levaram a praticar tal ato