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América Latina

Morte no campo revive medo por violência de grupo armado no Paraguai

31 mai 2013 - 17h55
(atualizado às 18h32)
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O assassinato de um pecuarista no Paraguai, em uma região de influência do grupo armado Exército do Povo Paraguaio (EPP), aumentou nesta sexta-feira a preocupação do governo em meio a temores e queixas dos agricultores por insegurança no país.

O fazendeiro e ex-prefeito da pequena cidade de Tacuatí, no departamento de San Pedro, Luis Lindstron, foi morto a tiros, no que a família acredita ter sido uma execução, depois de constantes ameaças do grupo que o sequestrou há cinco anos e o libertou após o pagamento do resgate.

Segundo a polícia, ele foi encontrado morto nesta sexta-feira ao lado de seu caminhão, perto de uma estrada da propriedade Fortaleza II, onde ele trabalhava, a cerca de 250 quilômetros de Assunção. "Está sem sinais de vida, com vários tiros no corpo, aparentemente de arma automática", disse o comissário Rafael Benegas à rádio Monumental.

Sua morte reavivou antigos medos de insegurança no país, principalmente nos departamentos onde atua o grupo de esquerda responsável por outros sequestros e mortes ao longo da última década na região.

O fato também aumentou a pressão sobre as autoridades, após a denúncia de um poderoso grupo de pecuaristas de que a polícia não está agindo corretamente para evitar e punir tais crimes.

O presidente paraguaio, Federico Franco, que estava no departamento vizinho de Concepción no momento do crime, retornou imediatamente a Assunção. Franco entregará o governo ao presidente eleito Horacio Cartes em 15 de agosto. "Lamento e condeno o crime vil de que foi vítima Luis Lindstron e espero (que) os órgãos competentes façam justiça neste caso", disse Cartes em sua conta no Twitter.

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