Homem de extremos, Hugo Chávez deixa um legado complexo. A redução da miséria e do abismo social entre pobres e ricos contrasta com a falta de incentivo à indústria e uma estrutura econômica dependente do petróleo estatal. Estes opostos desafiam a avaliação dos 14 anos de governo individualista e centralizador do comandante bolivariano. Mas, incisivos na sociedade venezuelana do século XXI, eles moldam o fenômeno hoje conhecido como chavismo, que, de um modo ou de outro, será herança dos próximos governos da Venezuela.
"Foi o governo que mais deu atenção aos pobres. Por isso que as imagens que chegam da Venezuela hoje mostram milhares de pessoas chorando nas ruas. Antes de Chávez, a Venezuela vivia um paradoxo, porque o governo ganhava rios de dinheiro com o petróleo, mas não dividia com a população, só com as elites", lembra o pesquisador americano David Fleischer, professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo o Censo 2011 do Instituto Nacional de Estatística da Venezuela, entre 2001 e 2011, o número de pessoas em extrema pobreza (situação de miséria) caiu de 11,36% para 6,97%, e o total de pobres (não em situação de miséria) diminuiu de 21,64% para 17,60%, no mesmo período. Outros dados, citados pelo jornal inglês Guardian com base em dados oficiais, fala em uma diminuição ainda mais radical da extrema pobreza: de 23,4% para 8,5%, entre 1999 e 2011.
"Existe muita incompreensão em relação ao que foi o governo do presidente Hugo Chávez. (...) Ele foi um populista clássico: promoveu crescimento econômico, distribuição de renda, incorporação dos trabalhadores no processo político, e deu um novo status ao cidadão comum do país. Ao dar essas respostas aos setores populares, ele faz o chavismo ser uma força política que irá marcar as próximas décadas", avaliou o historiador Carlos Eduardo Vidigal, doutor em relações internacionais e também professor da UNB.
"O investimento em programas sociais e sua figura pessoal o tornaram muito popular. Se ele não tivesse morrido, teria ficado 20 anos no poder, cumprindo seu quarto mandato. Teríamos uma era Chávez", afirmou Regiane Nitsch Bressan, doutora pela Universidade de São Paulo (USP) em América Latina e professora de relações internacionais das Faculdades Rio Branco.
Abastecido pelo dinheiro do petróleo - principal fonte de riqueza da Venezuela -, o governo Chávez foi capaz de diminuir os índices de analfabetismo no país; melhorar a qualidade dos serviços de saúde pública e ampliar o acesso a moradias populares de qualidade. Para os analistas ouvidos pela reportagem, apesar da indiscutível centralização de seu governo, da distribuição de cargos entre militares em postos de confiança e do conhecido autoritarismo, não é possível classificar o governo Chávez como ditatorial.
"As classes médias e altas não foram favorecidas pela política chavista. Em seu governo, a indústria praticamente não tinha incentivos. O resultado foi uma economia fragilizada e baseada no petróleo, que é um bem finito. Também não houve um crescimento econômico organizado, o que onerou muito o próprio Estado", avalia Regiane.
Inflação e indústria enfraquecida
Se por um lado o presidente Hugo Chávez foi capaz de diminuir as desigualdades sociais, por outro, foi ineficaz em proteger a indústria nacional das crises internacionais. Ao se posicionar como inimigo dos Estados Unidos, até então maior consumidor do petróleo venezuelano e maior cliente da indústria nacional, Chávez colocou a economia local em situação delicada no cenário de longo prazo apostando no uso desenfreado dos recursos energéticos.
Outro problema a ser enfrentado pelo sucessor são as altas taxas de inflação, que há cerca de cinco anos oscilam entre 25% a 30% ao ano. Na avaliação de analistas, quem assumir o poder em Miraflores terá o desafio de cortar os gastos do governo e reaquecer a economia, o que implica em adotar medidas que podem ser antipopulares.
Se por um lado o carisma de Chávez o blindava dessas situações, nenhum dos dois políticos conseguirá adotar tais medidas duras sem prejuízo à popularidade do governo. "Esse é o problema do chavismo sem Chávez: Maduro não é Chávez, e é muito difícil assumir essa liderança forte que seu antecessor tinha. No longo prazo, isso é uma incógnita", avalia Fleischer.
Relações internacionais
Ao se pronunciar sobre a morte do líder venezuelano, a presidente Dilma Rousseff o classificou como um "amigo do Brasil". Na visão dos especialistas ouvidos pela reportagem, trata-se de um acerti: durante o governo Chávez, a indústria e as empresas brasileiras conquistaram maior entrada no país vizinho - o que poderia mudar caso a oposição vença as eleições.
Na equação da atuação externa venezuelana entram os Estados Unidos. Henrique Capriles já declarou que, se eleito, pretende se reaproximar dos Estados Unidos, demonstrando sintonia com o presidente americano Barack Obama. Já Maduro deixou claro que manterá a mesma postura de Chávez e, pouco antes de confirmar a morte do presidente, anunciou a expulsão de um funcionário da embaixada dos EUA.
"Nós não precisamos gostar um político 'A' ou 'B'. Mas o fato é que o chavismo é favorável ao Brasil. A oposição mantém uma relação muito estreita com os EUA e, se eleita, voltaria a priorizar investimentos de empresas norte-americanas, em detrimento às brasileiras", pondera Vidigal.
5 de março - Vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anuncia a morte de Hugo Chávez em cadeia de televisão
Foto: AFP
5 de março - Vice-presidente venezuelano, Nicolas Maduro, anuncia a morte de Chávez acompanhado de grande parte dos mais altos cargos do governo
Foto: Reuters
5 de março - "Comandante Chávez, obrigado por tudo o que fez por esse povo", afirmou, emocionado, o encarregado de substituir o presidente venezuelano
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5 de março - Simpatizantes do presidente venezuelano, Hugo Chávez, rezam dentro de capela localizada nos arredores de hospital militar onde o líder do país está internado, em Caracas. O governo venezuelano informou que Chávez está sofrendo de uma grave nova infecção respiratória
Foto: Reuters
5 de março - Manifestantes reagem em frente ao hospital enquanto aguardam por notícias sobre a saúde de Chávez
Foto: AFP
5 de março - Homem lê jornal que anuncia a piora na saúde de Chávez
Foto: AFP
5 de março - Simpatizante de Chávez reza em capela do lado de fora do hospital em que o presidente está internado
Foto: Reuters
5 de março - Venezuelanos oram pela saúde de seu presidente
Foto: AFP
5 de março - Jovens passam com cartaz com a imagem de Chávez
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5 de março - Homem se ajoelha em oração pela saúde de Chávez
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5 de março - Estudantes dormem em bloqueio organizado em avenida de Caracas como protesto para exigir a verdade sobre a saúde de Chávez
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5 de março - Venezuelana ora em uma capela do lado de fora do hospital militar em Caracas
Foto: Reuters
5 de março - Venezuelanos choram ao receber a notícia da morte do presidente venezuelano, Hugo Chávez
Foto: AP
5 de março - Venezuelana chora em Caracas ao receber a notícia da morte do presidente venezuelano, Hugo Chávez
Foto: AP
5 de março - Venezuelanos gritam "Viva, Chávez" e cantam o hino do país em Caracas após a morte de Chávez
Foto: AP
5 de março - Venezuelanos choram após ouvir pronunciamento do vice-presidente do país
Foto: Reuters
5 de março - Apoiadores de Hugo Chávez choram a morte do presidente venezuelano
Foto: AP
5 de março - Apoiadores de Hugo Chávez choram a morte do presidente venezuelano
Foto: AP
5 de março - Apoiadores de Hugo Chávez choram a morte do presidente venezuelano
Foto: AP
5 de março - Venezuelanas se abraçam ao receber da notícia da morte de Chávez
Foto: AFP
5 de março - Mulher segura imagem do líder venezuelano
Foto: AFP
5 de março - Estudante venezuelano que se acorrentou exigindo do governo informações sobre o estado de saúde de Chávez deixa local após anúncio da morte
Foto: AFP
5 de março - Policial caminha em volta dos pertences dos estudantes que se acorrentaram exigindo informações sobre estado de saúde de Chávez
Foto: AFP
5 de março - Clima é de tristeza no país após anúncio da morte do presidente
Foto: Reuters
5 de março - Do lado de fora do Hospital Militar de Caracas, apoiadores de Chávez choram após anúncio da sua morte em cadeia de TV pelo vice-presidente Nicolas Maduro
Foto: AP
5 de março - Do lado de fora do Hospital Militar de Caracas, apoiadores de Chávez choram após anúncio da sua morte em cadeia de TV pelo vice-presidente Nicolas Maduro
Foto: AP
5 de março - Estudantes que se acorrentaram exigindo do governo informações sobre o real estado de saúde de Chávez deixam acampamento após anúncio da morte do presidente venezuelano
Foto: AFP
5 de março - Estudantes que se acorrentaram exigindo do governo informações sobre o real estado de saúde de Chávez deixam acampamento após anúncio da morte do presidente venezuelano
Foto: AFP
5 de março - Bombeiro apaga incêndio provocado por apoiadores de Chávez em acampamento de estudantes que estavam acorrentados exigindo informações sobre a saúde do presidente. Eles deixaram o local logo depois do anúncio da morte do presidente venezuelano
Foto: AFP
5 de março - Bombeiro apaga incêndio provocado por apoiadores de Chávez em acampamento de estudantes que estavam acorrentados exigindo informações sobre a saúde do presidente. Eles deixaram o local logo depois do anúncio da morte do presidente venezuelano
Foto: AFP
5 de março - Bombeiro apaga incêndio provocado por apoiadores de Chávez em acampamento de estudantes que estavam acorrentados exigindo informações sobre a saúde do presidente. Eles deixaram o local logo depois do anúncio da morte do presidente venezuelano
Foto: AFP
5 de março - Apoiadora de Hugo Chávez recebe apoio de militar do lado de fora do hospital em Caracas
Foto: AP
5 de março - Apoiadores do presidente venezuelano choram após vice-presidente do país anunciar a morte do líder
Foto: Reuters
5 de março - Apoiadores do presidente venezuelano choram após vice-presidente do país anunciar a morte do líder
Foto: Reuters
5 de março - Apoiadores do presidente venezuelano choram após vice-presidente do país anunciar a morte do líder
Foto: Reuters
5 de março - Exército faz a segurança do Hospital Militar em Caracas
Foto: Reuters
5 de março - Clima é de tristeza nas Praça Bolívar, em Caracas, onde venezuelanos carregam imagens de Hugo Chávez
Foto: Reuters
5 de março - Clima é de tristeza nas Praça Bolívar, em Caracas, onde venezuelanos carregam imagens de Hugo Chávez
Foto: Reuters
5 de março - Embaixada da Venezuela em San José, na Costa Rica, tem bandeira a meio mastro
Foto: Reuters
5 de março - Clima é de tristeza nas Praça Bolívar, em Caracas, onde venezuelanos carregam imagens de Hugo Chávez
Foto: Reuters
5 de março - Soldados da Guarda Nacional permanecem do lado de fora do Hospital Militar em Caracas
Foto: AP
5 de março - Seguidores de Chávez choram na praça Bolívar, em Caracas
Foto: EFE
5 de março - Seguidores de Chávez choram na praça Bolívar, em Caracas
Foto: EFE
5 de março - Centenas de pessoas se reúnem na Praça Bolívar após a morte de Chávez
Foto: EFE
5 de março - Venezuelano balança um retrato de Chávez em frente ao Hospital Militar em Caracas
Foto: AFP
5 de março - Apoiadores de Chávez carregam a bandeira do país em frente ao Hospital Militar em Caracas
Foto: AFP
5 de março - Mulher chora em Caracas após a morte de Chávez
Foto: AFP
6 de março - Em razão da morte de Hugo Chávez, a bandeira venezuelana é vista hasteada a meio mastro no consulado do país em São Paulo
Foto: Alex Falcão / Futura Press
6 de março - Milhares de apoiadores de Hugo Chávez permanecem em vigília em frente ao Hospital Militar de Caracas, onde o presidente venezuelano estava internado havia duas semanas
Foto: EFE
6 de março - Venezuelanos choram, rezam e cantam o hino nacional em Caracas
Foto: EFE
6 de março - Milhares de apoiadores de Hugo Chávez permanecem em vigília em frente ao Hospital Militar de Caracas, onde o presidente venezuelano estava internado havia duas semanas
Foto: EFE
6 de março - Venezuelanos leem jornal com a notícia da morte do presidente do país
Foto: EFE
6 de março - Venezuelanos leem jornal com a notícia da morte do presidente do país
Foto: EFE
6 de março - Milhares de apoiadores de Chávez permanecem em frente ao Hospital Militar de Caracas, onde Chávez estava internado havia duas semanas. Venezuelanos homenageiam líder com aplausos, gritos ou cantando o hino nacional
Foto: EFE
6 de março - Milhares de apoiadores de Chávez permanecem em frente ao Hospital Militar de Caracas, onde Chávez estava internado havia duas semanas. Venezuelanos homenageiam líder com aplausos, gritos ou cantando o hino nacional
Foto: EFE
6 de março - Jornais venezuelanos dedicaram suas capas à morte do presidente Hugo Chávez
Foto: AFP
6 de março - Passageiros do metrô em Caracas leem os principais jornais locais no dia seguinte à morte de Chàvez
Foto: AFP
6 de março - Jornais venezuelanos dedicaram suas capas à morte do presidente Hugo Chávez
Foto: AFP
6 de março - Jornais venezuelanos dedicaram suas capas à morte do presidente Hugo Chávez
Foto: AFP
6 de março - Em luto pela morte do líder da Venezuela, mulher chora enquanto segura foto de Chávez no hospital: uma de suas últimas imagens divulgadas
Foto: Reuters
6 de março - Apoiadora do presidente venezuelano Hugo Chávez segura sua imagem enquanto chora
Foto: AP
6 de março - Venezuelanos amanheceram em luto devido à morte do popular líder socialista, que em seus 14 anos de governo ficou conhecido como um "herói" dos pobres
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6 de março - Apoiadoras de Chávez choram ao se despedir de Chávez em frente ao Hospital Militar, onde ele estava internado
Foto: AFP
6 de março - Velas, flores e uma tradicional garrafa de vodca aparecem ao lado de imagem de Hugo Chávez na parte externa da embaixada venezuelana em Moscou, na Rússia
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6 de março - Imagem da televisão venezuelana Telesur mostra o caixão de Chávez sendo preparado para iniciar o cortejo
Foto: Telesur / FramePhoto
6 de março - Imagem da Telesur mostra uma multidão acompanha o caixão de Chávez
Foto: Telesur / AFP
6 de março - O cortejo fúnebre do presidente venezuelano Hugo Chávez saiu nesta quarta-feira do hospital militar de Caracas para se dirigir até a Academia Militar, na presença de familiares, dirigentes e milhares de seguidores que choravam a morte de seu chefe de Estado
Foto: EFE
6 de março - Centenas de pessoas acompanham cortejo fúnebre do corpo de Hugo Chávez em uma rua de Caracas, na Venezuela. O primeiro dia após o anúncio de sua morte foi marcado por tristeza e homenagens em todo o país
Foto: EFE
6 de março - O caixão, coberto pela bandeira venezuelana, apareceu na entrada do hospital militar de Caracas, ao som do hino nacional venezuelano
Foto: EFE
6 de março - O carro que levará o caixão de Chávez durante o cortejo deve ser acompanhado por quatro cavalos negros. Um deles levará a cadeira do governante
Foto: EFE
6 de março - O vice-presidente Nicolás Maduro, que assume a presidência de maneira interina, até as eleições dentro de 30 dias, decretou sete dias de luto nacional e a suspensão das aulas nesta semana para que todos os venezuelanos possam se despedir do líder
Foto: EFE
6 de março - Apoiador chora a perda do presidente da Venezuela: o governo decretou sete dias de luto oficial no país
Foto: EFE
6 de março - Coberto com a bandeira da Venezuela, caixão que carrega o corpo de Hugo Chávez é levado do hospital onde ele morreu em direção à Academia Militar onde deve permanecer até seu funeral, em Caracas
Foto: AP
6 de março - Centenas de pessoas tomam as ruas da capital venezuelana para prestar sua última homenagem a Hugo Chávez no caminho até a Academia Militar
Foto: AFP
6 de março - Bandeira venezuelana cobre o caixão do mandatário
Foto: AFP
6 de março - Presidente boliviano, Evo Morales, acompanha o cortejo que leva o caixão com o corpo de Chávez até a Academia Militar
Foto: AFP
6 de março - O presidente em exercício da Venezuela, Nicolas Maduro, acompanha o cortejo fúnebre de Chávez
Foto: AFP
6 de março - O presidente boliviano, Evo Morales, e o vice de Chávez, Nicolas Maduro, participam do cortejo em Caracas
Foto: Reprodução
6 de março - O presidente boliviano, Evo Morales, e o vice de Chávez, Nicolas Maduro, acompanham o cortejo com milhares de apoiadores do presidente venezuelano
Foto: EFE
6 de março - O presidente boliviano, Evo Morales, e o vice de Chávez, Nicolas Maduro, acompanham o cortejo com milhares de apoiadores do presidente venezuelano
Foto: EFE
6 de março - Multidão acompanha cortejo de Chávez pelas ruas de Caracas
Foto: Reuters
6 de março - Multidão acompanha cortejo de Chávez pelas ruas de Caracas
Foto: Reuters
6 de março - Milhares de apoiadores seguem cortejo de Chávez até a Academia Militar, onde o corpo do presidente será velado até sexta-feira
Foto: Reuters
6 de março - Milhares de apoiadores seguem cortejo de Chávez até a Academia Militar, onde o corpo do presidente será velado até sexta-feira
Foto: Reuters
6 de março - Carro que leva o caixão segue pelas ruas de Caracas no trajeto entre o hospital e a Academia Militar, onde ocorrerá o velório
Foto: Reuters
6 de março - O presidente boliviano Evio Morales, o presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Diosdado Cabello, e o presidente interino da Venezuela, Nicolas Maduro, acompanham o cortejo em sua chegada à Academia Militar, onde o corpo de Chávez será velado até sexta-feira
Foto: AFP
6 de março - Milhares de pessoas acompanham o cortejo em sua chegada à Academia Militar, onde o corpo de Chávez será velado até sexta-feira
Foto: EFE
6 de março - Milhares de pessoas acompanham o cortejo em sua chegada à Academia Militar, onde o corpo de Chávez será velado até sexta-feira
Foto: EFE
6 de março - Membro da cavalaria acompanha o cortejo
Foto: EFE
6 de março - Milhares de pessoas acompanham o cortejo em sua chegada à Academia Militar, onde o corpo de Chávez será velado até sexta-feira
Foto: EFE
6 de março - Bonés, flores e cartazes são deixados por apoiadores no veículo que transportava o caixão de Chávez do hospital até a Academia Militar
Foto: Reprodução
6 de março - Bonés, flores e cartazes são deixados por apoiadores no veículo que transportava o caixão de Chávez do hospital até a Academia Militar
Foto: Reprodução
6 de março - Caixão com o corpo de Chávez é retirado do carro na Academia Militar, após um cortejo de seis horas que reuniu milhares de pessoas pelas ruas de Caracas
Foto: AP
6 de março - Caixão com o corpo de Chávez é retirado do carro na Academia Militar, após um cortejo de seis horas que reuniu milhares de pessoas pelas ruas de Caracas
Foto: AP
6 de março - A filha de Hugo Chávez Rosa Virginia abana para apoiadores ao chegar de ônibus à Academia Militar, onde o corpo do líder venezuelano será velado até sexta-feira
Foto: AP
6 de março - A filha de Hugo Chávez Rosa Virginia abana para apoiadores ao chegar de ônibus à Academia Militar, onde o corpo do líder venezuelano será velado até sexta-feira
Foto: Reuters
6 de março -Apoiadores estendem uma bandeira venezuelana do lado de fora da Academia Militar, onde o corpo de Chávez está sendo velado
Foto: Reuters
6 de março - Apoiadores estendem uma bandeira venezuelana do lado de fora da Academia Militar, onde o corpo de Chávez está sendo velado
Foto: Reprodução
6 de março - Imagens aéreas mostram a multidão que seguiu o cortejo
Foto: AFP
6 de março - O carro com o corpo de Chávez saiu antes do meio dia do centro de Caracas
Foto: AFP
6 de março - Vestidos de vermelho, apoiadores acompanharam as quase sete horas de cortejo pelas ruas de Caracas
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6 de março - Imagens aéreas mostram a multidão que seguiu o cortejo
Foto: AFP
6 de março - Imagens aéreas mostram a multidão que seguiu o cortejo
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6 de março - Diego Molero, ministro da Defesa da Venezuela, toma a frente na fila de oficiais carregando o caixão de Hugo Chávez
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6 de março - O corpo de Chávez é transportado até a Academia Militar de Caracas por oficiais, seguidos por uma multidão
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6 de março - Nicolás Maduro (à esq.), vice-presidente, e Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional, ficam ao lado do caixão de Chávez
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6 de março - Cristina Kirchner, Jose Mujica e Evo Morales, presidentes da Argentina, Uruguai e Bolívia, respectivamente da esquerda para a direita, prestam sua homenagem a Hugo Chávez durante o velório
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6 de março - Elena Frias, mãe de Hugo Chávez, participa do velório do filho
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7 de março - Muitas pessoas ficaram horas na fila, que varou a madrugada
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7 de março - Multidão formou fila para poder passar pelo caixão de Hugo Chávez durante o velório do líder venezuelano
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7 de março - Seguidores do presidente venezuelano se emocionaram na despedida
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7 de março - Milhares de pessoas fazem fila par dar o último adeus a Chávez
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7 de março - Mesmo durante a madrugada, chegavam ônibus de todo o país com simpatizantes de Chávez
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7 de março - A televisão oficial mostrou imagens do caixão semidescoberto
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7 de março - Multidão aguarda até 9 horas na fila para se despedir de Hugo Chávez
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7 de março - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, deixou a Venezuela nesta quinta-feira
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7 de março - Muitas pessoas que estavam na fila para ver o corpo de Chávez passaram mal com o forte calor
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7 de março - O sepultamento será no Museu da Revolução, em Caracas
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7 de março - O vice-presidente Nicolás Maduro anunciou que o corpo do mandatário será embalsamado
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7 de março - Homenagem faz referência ao dia 4 de fevereiro de 1992, quando Hugo Chávez liderou um golpe de Estado
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7 de março - Muitos faziam saudação militar em frente ao caixão de Chávez
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7 de março - Durante todo o dia, milhares de pessoas passaram pelo velório
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8 de março - Multidão toma as imediações da Academia Militar, onde acontece o funeral de Chávez
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8 de março -Com imagens do ex-mandatário e bandeira, os simpatizantes de Chávez esperam para se despedir
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8 de março -Passa de 10 horas a espera para ver o corpo do ex-presidente venezuelano
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8 de março -Mulher passa mal na fila para chegar à Academia Militar de Caracas
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8 de março -Jogar cartas, cantar e gritar slogans em homenagem ao presidente: tudo é válido para suportar as longas horas de espera para chegar à capela ardente
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8 de março - Por toda parte, os venezuelanos aguardam indiferentes ao lixo acumulado em dois dias de peregrinação popular para chegar ao caixão de Chávez
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8 de março - Multidão aguarda para entrar na Academia Militar de Caracas e se despedir de Chávez
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7 de março - O presidente equatoriano, Rafael Correa, e sua mulher, Anne Malherbe, se despedem de Chávez
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7 de março - Acompanhados da filha de Chávez Rosa Virginia (esq.), o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff se emocionam durante o velório do venezuelano
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7 de março - A ex-senadora colombiana Piedad Córdoba é consolada por Nicolás Maduro ao se despedir de Chávez
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7 de março - O presidente interino Nicolás Maduro conforta seguidora de Chávez durante o velório
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7 de março - O pai de Hugo Chávez, Hugo de los Reyes Chávez, conforta sua mulher, Elena Frias, durante o velório
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7 de março - O presidente cubano, Raúl Castro, bate continência para o caixão de Chávez durante o velório
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8 de março - Simpatizantes de Chávez esperam para ver o corpo de Chávez do lado de fora da Academia Militar, em Caracas
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8 de março - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, chega para a cerimônia
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8 de março - O presidente do Peru, Ollanta Humala (esq.), e sua mulher, Nadine, também marcaram presença no funeral de Chávez
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8 de março - Nicolás Maduro, que assume a presidência interinamente nesta sexta, chega para o funeral de Hugo Chávez na Academia Militar, em Caracas
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8 de março - Evo Morales (dir.), da Bolívia, e Fernando Lugo, ex-presidente paraguaio, cumprimentam a multidão na chegada
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8 de março - O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega (esq.), compareceu ao lado da mulher, Rosario
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8 de março - Raúl Castro, amigo de Chávez que o recebeu em Cuba na luta contra o câncer, foi um dos líderes latinos presentes no funeral do venezuelano
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15 de março - Centenas de pessoas se preparam para acompanhar o cortejo fúnebre que levará o caixão de Hugo Chávez ao ao Quartel da Montanha ou Museu da Revolução
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15 de março - O caixão será levado em uma comitiva do Forte Tiuna, o principal destacamento militar de Caracas e onde fica a Academia Militar, em um percurso de mais de 18 quilômetros
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15 de março - Seguidora de Chávez exibe bandeira venezuelana com o rosto dele e do líder cubano Fidel Castro
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15 de março - Membros da Guarda do Povo fazem a proteção da pessoas reunidas para acompanhar o cortejo
Foto: EFE
15 de março - Com foto de Chávez, seguidor aguarda para despedida final do falecido presidente
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15 de março - O caixão com o corpo de Chávez foi transladado da capela da Academia Militar para o Museu da Revolução, no Quartel da Montanha, também em Caracas
Foto: EFE
15 de março - O caixão com o corpo de Chávez foi transladado da capela da Academia Militar para o Museu da Revolução, no Quartel da Montanha, também em Caracas