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América Latina

Morales pede que países condenem golpe em Honduras

28 jun 2009 - 11h49
(atualizado às 12h09)
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu neste domingo aos organismos internacionais, aos seus colegas da América Latina e aos líderes de movimentos sociais que "condenem e repudiem o golpe de Estado militar em Honduras".

Em declarações no Palácio do Governo, Morales disse que neste momento há uma "emergência internacional" em Honduras, onde o presidente Manuel Zelaya foi detido pelos militares e levado para uma base da Força Aérea.

A detenção do chefe de Estado aconteceu aproximadamente duas horas antes do início da "consulta popular" convocada por Zelaya para votar uma reforma constitucional, declarada ilegal por órgãos como o Parlamento e a Suprema Corte.

Morales disse que estes não são tempos "de ditaduras" e que o que está acontecendo em Honduras é uma "aventura de um grupo de militares que atenta contra a democracia e o povo".

O presidente boliviano afirmou que as consultas e os referendos são uma forma de o governo, com a "participação do povo", aprofundar a democracia e mudar a Constituição, como ele mesmo fez na Bolívia.

"(É) uma outra forma de governar, subordinada ao povo. Os povos têm direito a escolher com seu voto, mudar políticas, mudar constituições, normas, leis, mas com a participação de povo. Isso é o referendo", disse o chefe de Estado boliviano.

"Não é possível que isso seja rejeitado por grupos e (além disso) militarmente. O que está acontecendo em Honduras por culpa de alguns militares desprestigia as Forças Armadas", acrescentou o boliviano.

EFE   
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