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América Latina

Morales e Samper inspecionarão obras do parlamento da Unasul na Bolívia

7 fev 2016 - 15h24
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O secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o colombiano Ernesto Samper, inspecionará durante sua visita à Bolívia a construção da sede do parlamento do bloco que está sendo erguida em Cochabamba (centro), anunciou neste domingo o presidente Evo Morales.

"Em 19 de fevereiro o ex-presidente da Colômbia, Samper, que agora é secretário-geral da Unasul (...) nos visitará e vamos inspecionar nosso parlamento Sul-Americano na província Punata", afirmou o líder boliviano em um ato em Cochabamba.

Morales pediu às autoridades regionais e aos dirigentes sindicais de Coachabamba que se organizem para dar as boas-vindas ao secretário-geral da Unasul.

A sede do parlamento Sul-Americano está sendo construída em mais de 400 hectares em Punata, no cidade de San Benito, a 38 quilômetros da cidade de Cochabamba (centro), com um orçamento de US$ 65 milhões.

Em 2013, os governantes dos países-membros do bloco sul-americano acordaram que o edifício tenha o nome do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez.

Samper chegará a La Paz em 18 de fevereiro e também se informará em detalhes sobre o projeto impulsionando pelo governo Morales para a possível construção de um trem que una os oceanos Atlântico e Pacífico, através do Brasil, Bolívia e Peru.

O plano consiste em unir por uma ferrovia o porto brasileiro de Santos, o território boliviano e o terminal marítimo peruana de Ilo, onde deve ser construído um "megaporto", segundo explicou Morales esta semana.

Este projeto, segundo o governante, beneficiaria o comércio com a Argentina, Paraguai e Uruguai, pela conexão da ferrovia com a hidrovia dos rios Paraguai-Paraná.

O governante boliviano já conversou sobre este projeto com seus colegas do Brasil, Dilma Rousseff, e do Peru, Ollanta Humala.

Do 23 a 26 de fevereiro, uma comissão técnica do Brasil visitará a Bolívia para trabalhar no tema e para março é esperada a visita de um delegação chinesa com o mesm propósito, segundo as autoridades bolivianas.

EFE   
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