Evo canta o hino nacional boliviano ao lado do vice-presidente Álvaro García Linera
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Bolivianos queimam bandeira francesa em frente à embaixada do país, em La Paz. Eles protestam contra o fato de o governo da França ter impedido o presidente Evo Morales de sobrevoar o seu território
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Bolivianos penduram cartazes em embaixada em La Paz com palavras contra o governo francês
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Seguidores de Evo Morales se revoltaram contra a decisão que levou o presidente boliviano a fazer uma parada forçada de 13 horas na Áustria
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Bolivianos acusam a França de agir de acordo com os interesses dos Estados Unidos
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Avião do presidente boliviano, Evo Morales, pousa em Grã Canária
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O presidente boliviano, Evo Morales, embarca em seu avião após finalmente ser liberado para deixar a Áustria
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Morales conversa com repórteres no aeroporto de Viena
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Evo Morales conversa com repórteres ao lado do presidente austríaco, Heinz Fischer, no aeroporto Schwchat, em Viena
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Morales passa a noite em saguão no aeroporto de Viena enquanto não possui autorização para reabastecer seu avião e retornar à Bolívia. Em conversa divulgada pela presidente argentina Cristina Kirchner, Morales teria dito: "não vou deixar que revistem meu avião, não sou ladrão"
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O avião oficial boliviano partiu de Moscou na terça-feira à tarde rumo à Bolívia. Quando se aproximava da França, foi informado que não poderia entrar no espaço aéreo do país. Após negativas de outras nações, decidiu aterrissar em Viena, explicaram fontes bolivianas
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Lideranças sul-americanas planejam organizar uma reunião da Unasul para apoiar Evo
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"Parece uma atitude condenável, um ato discriminatório contra a Bolívia e o presidente Evo Morales", disse o ministro da Defesa boliviano, Rubén Saavedra
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Avião presidencial boliviano, um Falcon 900 EX, fica estacionado em uma das pistas do aeroporto de Viena
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O presidente boliviano, Evo Morales, afirmou nesta quarta-feira que alguns países se sentem donos do planeta e que, por isso, aplicam políticas de bloqueio aéreo como aconteceu no incidente que envolveu seu avião presidencial.
"Alguns países se sentem donos do planeta e do espaço. Já não há políticas de extermínio, agora tentam o bloqueio" aéreo, declarou o presidente em uma reunião com sindicalistas indígenas, na qual também participaram o vice-presidente e vários ministros.
Os sindicatos, que constituem a base social do governo esquerdista, se reuniram em La Paz com o único objetivo de adotar medidas após a decisão de quatro países europeus de impedir o trânsito aéreo de Morales, quando voltava de Moscou.
Em seu retorno da Rússia, o avião do presidente foi impedido de ingressar no espaço aéreo da França, Portugal, Itália e Espanha, por suspeitas de que transportava o americano Edward Snowden.
A Bolívia responsabilizou Washington pelo incidente. "Mesmo um pássaro é mais livre do que o presidente. Um pássaro pode voar de um país para outro, de um continente para outro, incluindo, sem visto, sem permissão, sem um plano de voo, (enquanto) o presidente foi bloqueado", disse o chefe de Estado ironicamente.
"Temos cumprido todas as formalidades, e mesmo assim fomos impedidos", acrescentou Morales.
O presidente boliviano recebeu apoio do Mercosul, da Organização dos Estados Americanos (OEA), de alguns países da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) .Espanha e França apresentaram suas desculpas à Bolívia, enquanto a Itália e Portugal deram notas explicativas ao Ministério boliviano das Relações Exteriores.