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América Latina

Moradores de área afetada por terremoto no Equador buscam onde passar a noite

17 abr 2016 - 07h44
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Os moradores das localidades afetadas pelo terremoto de magnitude 7,8 graus na escala Ritcher registrado no sábado, no litoral norte do Equador, passaram a madrugada em busca de refúgio temendo novas repúblicas, enquanto em Guayaquil, no litoral sul, pelo menos seis edifícios desabaram.

Até o momento, o tremor provocou a morte de 77 pessoas e deixou outros 588 feridos, de acordo com o vice-presidente do Equador, Jorge Glas, que alertou sobre a possibilidade de haver mais vítimas.

As autoridades ainda tentam determinar o alcance dos danos materiais. Grande parte da rede viária equatoriana, por exemplo, está fechada ou bloqueada.

De acordo com o vice-presidente, a situação é particularmente complexa no balneário de Pedernales, na região do epicentro do tremor, onde as equipes de resgate estão com dificuldade de acesso.

Os moradores de Manta, Portoviejo, Pedernales e outras localidades afetadas buscam refúgio, temendo réplicas. Nas horas posteriores ao terremoto, foram registrados pelo menos 60 tremores de intensidade menor, com magnitudes entre 2,6 e 5,6 graus, de acordo com o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional.

O prefeito de Portoviejo, Agustín Casanova, afirmou que muitos dos moradores já se aproximaram do aeroporto da região para passar a noite no local. "O centro de Portoviejo sofreu graves danos e as zonas rurais também. Os serviços públicos colapsaram. O prioritário agora é resgatar quem pode estar preso debaixo dos escombros dos edifícios", disse Casanova à emissora "Ecuavisa".

Já o prefeito de Manta, Jorge Zambrano, de acordo com o jornal "El Telegrafo", disse que a cidade registra sérios danos de infraestrutura e que várias regiões não há energia elétrica. Entre os locais afetados está a torre de controle do aeroporto local.

No litoral sul do país, a 365 quilômetros de Pedernales, em Guayaquil, pelo menos seis estruturas desabaram, entre edifícios e infraestruturas públicas, entre elas um importante elevado.

O prefeito de Quito, Mauricio Rodas, informou "El Telegrafo" que cinco imóveis desabaram pelo tremor, que também provocou cortes no fornecimento de energia. As ruas da capital, porém, funcionam normalmente, assim como o aeroporto de Tababela.

Em vários pontos da capital, vários cidadãos informam nas redes sociais sobre fissuras nas paredes de suas casas, assim como de vidros quebrados por causa do terremoto.

O ministro do Interior do Equador, José Serrano, decidiu fechar durante pelo menos 72 horas todos os locais de entretenimento noturnos das 24 províncias do país, como parte das medidas de exceção de segurança e ordem pública implantadas pelo governo para lidar com a tragédia.

EFE   
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