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América Latina

Mercosul se reunirá em julho para aprovar retorno do Paraguai

14 jun 2013 - 12h49
(atualizado às 13h05)
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A Cúpula do Mercosul, na qual o Uruguai transferirá a Presidência semestral do bloco à Venezuela, finalmente foi confirmada para o próximo dia 12 de julho em Montevidéu, quando o retorno do Paraguai ao grupo também deverá ser aprovado, informaram nesta sexta-feira à Agência Efe fontes oficiais.

Segundo as fontes, a reunião em questão abordará a "votação" do retorno do Paraguai para que essa nação volte "automaticamente ao Mercosul" formalmente depois de 15 de agosto, dia da posse do novo presidente do Paraguai, Horacio Cartes.

Além de ter adiantado a definição da realização do encontro, o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, indicou que a cúpula "vai a ter como incumbência declarar uma automaticidade para que o Paraguai volte a reingressar como membro pleno do Mercosul em função do que estabelece a legislação vigente, o protocolo de Ushuaia".

"Acho que isto é algo importante para que todos os presidentes do Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela, além do Paraguai) assistam à cerimônia de posse do presidente Cartes", explicou.

Em uma cúpula realizada há um ano em Mendoza, na Argentina, o Paraguai foi suspenso temporariamente do Mercosul como represália pelo julgamento político que resultou na destituição do presidente Fernando Lugo, uma medida que foi considerada como um "golpe de Estado parlamentar" pelos outros países do grupo.

Em relação às diferenças entre o governo da Venezuela e do saliente presidente paraguaio, Ricardo Franco, substituto de Lugo, Almagro indicou que o "Paraguai é membro pleno do Mercosul assim como a Venezuela, mas ainda existem temas que ainda precisam ser regulados entre eles".

"Se um país pode ajudar, ele deve ajudar", acrescentou o ministro uruguaio sobre uma possível mediação de seu país.

Inicialmente, a cúpula tinha sido marcada para o dia 28 de junho, mas, após as eleições paraguaias, cujo normal desenvolvimento tinha sido posto como condição para o retorno do Paraguai ao grupo, o presidente Mujica e seu vice-presidente Danilo Astori informaram que o grupo ia adiar a reunião para o dia 15 de agosto.

EFE   
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