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América Latina

Maduro usa o seu passado de motorista na campanha venezuelana

7 abr 2013 - 13h16
(atualizado em 9/4/2013 às 16h48)
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Com as mãos no volante e sorrindo para os passageiros, o presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, vai dirigindo um ônibus para os seus comícios de campanha. Ele espera guiar o país para mais seis anos de socialismo. Nos seus cartazes de campanha, a imagem do homem a quem Maduro chama de "pai", Hugo Chávez, presidente venezuelano que morreu de câncer em 5 de março.

<p>O presidente interino e candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia da Venezuela, Nicol&aacute;s Maduro, faz campanha eleitoral no Estado de Cojedes</p>
O presidente interino e candidato à Presidência da Venezuela, Nicolás Maduro, faz campanha eleitoral no Estado de Cojedes
Foto: Palacio Miraflores / Reuters

"Chávez estabeleceu a rota, Maduro nos guia", diz o slogan da campanha governista para as eleições presidenciais do próximo domingo.

Explorando as suas raízes trabalhadoras como motorista de ônibus e sindicalista, Maduro promete, se ganhar, avançar com "o socialismo do século 21" de Chávez. As pesquisas de opinião lhe dão boa vantagem sobre o seu opositor, o candidato de oposição Henrique Capriles.

A cada comício, Maduro, de 50 anos, exibe vídeos de Chávez orientando os seus milhões de simpatizantes a votarem no presidente interino da Venezuela se o pior acontecesse.

Em um dos mais novos vídeos da campanha de Maduro, venezuelanos escrevem mensagens como "pelo amor à minha cultura" ou "pelo amor às minhas crianças" em balões e, em seguida, os soltam nos céus. Aparece então o rosto de Chávez, por entre as nuvens.

<p>Maduro liderou um ato de campanha na quinta-feira em San Carlos</p>
Maduro liderou um ato de campanha na quinta-feira em San Carlos
Foto: EFE

Os eventos de campanha de Maduro também costumam a explorar a imagem de outro filho da classe trabalhadora, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Capriles, governador do Estado de Miranda, contra-ataca com críticas a problemas com crime, corte de energia, hospitais precários e falta de água. Ele acusa Maduro de ser uma cópia ruim de Chávez e de usar na campanha a morte do antigo presidente.

Maduro lançou a sua corrida eleitoral no local onde Chávez cresceu. "Vamos todos sair daqui de ônibus. E aqui está o motorista, o motorista de Chávez", disse ele, apontando para si.

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