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América Latina

Maduro e Evo Morales abordam em Caracas "o golpe de Estado" contra Dilma

20 abr 2016 - 21h06
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, fez nesta quarta-feira uma escala em Caracas em sua viagem a Nova York e manteve uma reunião com Nicolás Maduro, na qual abordaram, entre outros temas, o processo contra Dilma Rousseff, que foi qualificado de "golpe de Estado".

"Estivemos conversando largamente (...) estivemos avaliando a situação da América Latina, toda esta arremetida da direita (...) o golpe de estado contra a presidente (do Brasil) Dilma (Rousseff) e estivemos falando da mudança climática também", disse Maduro no aeroporto de Maiquetía, onde se reuniu com Morales antes que este seguisse rumo a Nova York para participar da cúpula sobre drogas da ONU.

No domingo, a oposição na Câmara dos deputados do Brasil reuniu os 342 votos necessários para que prossiga o processo de impeachment contra Dilma, que agora passará para o Senado.

Morales chegou a Caracas acompanhado do chanceler boliviano, David Choquehuanca, e ambos foram recebidos pela chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía.

Maduro afirmou que Morales participará da cúpula de Nova York e de "outras atividades da (Organização das) Nações Unidas" durante as quais se reunirá com Dilma.

"Ele vai conversar com ela e pedi que lhe transmitisse toda minha solidariedade", ressaltou Maduro.

Mais cedo, Morales informou na Bolívia sobre a suspensão da reunião dos chefes de Estado da União de Nações Sul-americanas (Unasul) que seria realizada no sábado no Equador.

"Ontem à noite, tarde, me informaram que foi suspensa. Só haverá reunião de chanceleres para a transferência da presidência Pro Tempore do Uruguai para a Venezuela", detalhou.

EFE   
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