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América Latina

Licitação trava início da venda de maconha em farmácias do Uruguai

9 jul 2015 - 21h50
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A venda legal de maconha em farmácias uruguaias, como prevê a lei aprovada em 2013, está pendente do fim do processo de licitação das empresas que o realizarão, que está adiado indefinidamente, confirmou nesta quinta-feira à Agência Efe, Milton Romani, secretário da Junta Nacional de Drogas.

"Seguimos na etapa final do processo licitatório, que é um tema complicado, por isso, estamos dando maiores prazos as empresas, para garantir que não ocorram falhas. Basta que surja um problema, para pôr tudo a perder", disse o representante do governo.

O titular da Junta explicou que a licitação envolve as companhias que ficarão encarregadas de produzir a substância que, posteriormente, será comercializada nas farmácias.

De acordo com a publicação "Búsqueda", veiculada nesta quinta-feira, o Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (Ircca), entregou ao Centro de Farmácias do Uruguai a minuta de um documento, com supostas condições para a comercialização de maconha nesses estabelecimentos.

Entre elas estaria a definição de lucro de 30% das farmácias sobre o valor final do produto. A maconha deverá ser adquirida junto as empresas produtoras a cada 15 dias e ser armanzenada na quantidade máxima de dois quilos em um móvel específico, com acesso limitado.

Além disso, o "Búsqueda" aponta que o governo pretende iniciar a comercialização da droga em 250 farmácias, o que seria ampliado posteriormente.

A lei que regula a produção, a compra e a venda da maconha sob controle do Estado foi impulsionada pelo ex-presidente José Mujica e aprovada em dezembro de 2013, como forma de acabar com tráfico e transformar o Uruguai em pioneiro no tema.

EFE   
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