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América Latina

Hillary pede que "vontade do povo" seja respeitada nas eleições da Venezuela

30 nov 2015 - 21h59
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A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, afirmou nesta segunda-feira que deve respeitar-se a "vontade do povo" nas eleições legislativas do próximo domingo na Venezuela, perante as denúncias de falta de garantias.

"A Venezuela vota este fim de semana. Devemos assegurar-nos que se respeite a vontade do povo", declarou Hillary após pronunciar um discurso no centro de estudos Atlantic Council de Washington sobre a liderança da mulher.

"Nossas vozes devem alçar-se em nome da democracia na Venezuela", ressaltou a ex-secretária de Estado dos EUA ao ser perguntada pelo pleito, em alusão ao apoio que os países do continente deveriam dar a um processo democrático íntegro na Venezuela.

Hillary, grande favorita para conseguir a candidatura democrata à Casa Branca em 2016, também se declarou "indignada pelo assassinato a sangue frio de Luis Manuel Díaz (dirigente opositor venezuelano) durante um comício na semana passada".

Díaz, secretário do partido opositor Ação Democrática (AD), morreu no último dia 25 de novembro após receber um disparo durante um ato de campanha eleitoral do qual participava também Lilian Tintori, esposa do também opositor e líder do partido Vontade Popular, Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de prisão.

Em comunicado emitido na semana passada, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, condenou a morte de Díaz, que não foi, segundo sua opinião, um "episódio isolado", mas inscreve-se em uma estratégia para "amedrontar a oposição".

Almagro também denunciou que, "recentemente, se multiplicaram as denúncias de faltas de garantias no processo eleitoral" das parlamentares da Venezuela previstas para o dia 6 de dezembro.

Mais de 19 milhões de venezuelanos estão habilitados para votar no próximo domingo e eleger os 167 deputados da Assembleia Nacional. Há quase 15 anos, o chavismo tem maioria nesse órgão legislativo unicameral.

EFE   
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