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América Latina

Gays e lésbicas protestam em Caracas para exigir direitos

18 mai 2013 - 20h07
(atualizado às 20h25)
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"Não à homofobia, sim à inclusão", gritavam os participantes da marcha que percorreu o centro de Caracas
"Não à homofobia, sim à inclusão", gritavam os participantes da marcha que percorreu o centro de Caracas
Foto: AFP

Uma centena de homossexuais e lésbicas protestaram neste sábado em Caracas para pedir mais direitos civis, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o fim da discriminação.

"Não à homofobia, sim à inclusão", gritavam os participantes desta marcha, convocada pelas organizações Diversa Venezuela e COMAC, que recorreu uma área do centro de Caracas.

Cesar Sequera, coordenador geral da COMAC, disse à AFP que o objetivo é exigir que cesse o assédio que ainda sofrem os homossexuais, lésbicas e transexuais na Venezuela e que se aprovem leis que permitam o casamento igualitário.

"Em certos pontos da capital não podem ver dois homens de mãos dadas porque os seguranças os tiram do lugar", comentou Sequera.

Explicou que quanto às uniões legais de mesmo sexo, vários grupos apresentaram iniciativas, mas estas permanecem "engavetadas como resultado do fundamentalismo religioso que domina a Assembleia Nacional" venezolana.

Génesis Sánchez, de 17 anos, comentou que a situação das lésbicas não é tão complicada, como ocorre com homossexuais e transexuais. "É mais aceito ver duas mulheres de mãos dadas", disse.

Segundo Sequera, na Venezuela não se apresentaram formalmente iniciativas de reformas legais que permitam a união entre pessoas do mesmo sexo.

A marcha em Caracas foi convocada depois da celebração, na sexta-feira, do Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, quando completam 23 anos desde que a Organização Mundial de Saúde deixou de classificar a homossexualidade como uma doença mental.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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