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América Latina

Franco diz que suspensão do Mercosul e da Unasul ajudou o Paraguai

Segundo ele, o país provou ser mais confiável aos investidores estrangeiros

21 jun 2013 - 20h52
(atualizado às 22h11)
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Federico Franco, presidente do Paraguai
Federico Franco, presidente do Paraguai
Foto: EFE

As sanções contra o Paraguai impostas por seus sócios do Mercosul e Unasul há um ano acabaram por beneficiar o país, estimou nesta sexta-feira o presidente Federico Franco. Segundo ele, o país provou ser mais confiável aos investidores estrangeiros.

"Ao invés de prejudicar o Paraguai, estas suspensões no Mercosul e Unasul em grande medida o beneficiaram. Temos um recorde de investimentos estrangeiros 304% superior ao registrado no governo anterior", explicou o chefe de Estado.

Franco, que substituiu o presidente Fernando Lugo no dia 22 de junho de 2012, após um impeachment relâmpago, enfrentou o isolamento de Mercosul e Unasul, que julgaram ilegal o processo de destituição.

Em entrevista à agência AFP, Franco explicou que "quem cometeu um golpe contra o Paraguai foi o Mercosul, para permitir a entrada da Venezuela no bloco, cujo ingresso era bloqueado pelo Congresso paraguaio há anos.

O presidente afirmou que Brasil, Argentina e Uruguai "se deram conta da injustiça que cometeram, passando por cima dos acordos", e agradeceu o apoio de Canadá, Estados Unidos, México, da grande maioria dos países da América Central, da Ásia e, especialmente, da União Europeia".

Segundo Franco, a ruptura serviu para promover um acordo de livre comércio com o México e o Paraguai também integra a Aliança do Pacífico desde maio como observador.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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