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Estados Unidos

Ex-presidente da Guatemala nega acusação de lavagem de dinheiro nos EUA

28 mai 2013 - 20h04
(atualizado às 20h24)
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O ex-presidente guatemalteco Alfonso Portillo se declarou inocente nesta terça-feira de acusações federais nos Estados Unidos de lavagem de dinheiro governamental por meio de contas bancárias norte-americanas e europeias.

O grande júri do Tribunal Distrital de Manhattan processou Portillo em 2009, o acusando de lavagem de dezenas de milhões de dólares que, segundo a corte, ele se apropriou do governo da Guatemala.

Portillo, de 61 anos e presidente da Guatemala de 2000 a 2004, é acusado de um crime simples de conspiração para lavagem de dinheiro e pode ser condenado a uma pena máxima de 20 anos de prisão.

O ex-mandatário apresentou uma declaração de inocência em sua primeira aparição nos tribunais desde que seu país natal centro-americano o extraditou aos Estados Unidos na semana passada.

Um tribunal da Guatemala o inocentou de acusações de desfalque local em maio de 2011, mas a Corte Suprema atendeu a um pedido de extradição dos Estados Unidos.

As autoridades judiciais acusam Portillo de desviar grande parte de 1,5 milhão de dólares de doações do governo de Taiwan, montante destinado a abastecer bibliotecas, para contas bancárias em Paris em nome de sua ex-mulher e filha.

Também é acusado de desfalcar 3,9 milhões de dólares do Ministério de Defesa da Guatemala, em parte, para financiar um acordo particular sobre terras.

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